Se você mora em Mato Grosso do Sul e assiste à TV pela parabólica tradicional, saiba que o seu aparelho pode deixar de funcionar em breve. Mas, mais de 16,8 mil famílias – 2,8 mil só na capital – têm o direito de substituir o equipamento de graça e ainda não solicitaram a troca. 521w5y
Para isso, é preciso estar inscrito em algum programa social do Governo Federal e ter uma parabólica tradicional funcionando em casa.
A substituição é necessária porque, em breve, as parabólicas convencionais deixarão de funcionar. Isso significa que quem não fizer a troca pelo modelo digital não conseguirá mais assistir à TV.
Todo o processo, que vai do agendamento até a instalação do kit na residência, é gratuito.
Para saber se tem direito à nova parabólica digital, a população deve entrar em contato com os canais de comunicação da Siga Antenado:
É necessário informar, no momento do atendimento, o número do F ou NIS (Número de Identificação Social).
A nova parabólica digital traz muitas vantagens: oferece melhor qualidade de imagem e de som e traz mais de 80 canais, todos gratuitos, com programação regional.
É muito importante que as pessoas procurem nossos canais de atendimento o quanto antes para saber se têm direito ao kit gratuito, alerta o CEO da Siga Antenado, Leandro Guerra. Além da imagem de melhor qualidade e som perfeito, a substituição é a garantia de evitar o risco de ficar sem TV quando o sinal da parabólica tradicional for desligado.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), junto do Ministério das Comunicações, deu início na segunda-feira (23) a uma operação de fiscalização da qualidade do sinal de telefonia e internet 4G e 5G de Campo Grande.
A ação, que faz parte do Programa Nacional de Melhoria da Cobertura e da Qualidade da Banda Larga Móvel, tem como objetivo é avaliar se as operadoras estão oferecendo serviço de qualidade na Capital, aferindo a qualidade do sinal e taxa de das faixas 4G e 5G com equipamentos específicos em 20 pontos diferentes da Capital.
Após as medições, as operadoras serão notificadas para definirem um plano de ação para a cidade fiscalizada, visando realizarem melhorias na prestação do serviço. Depois de seis meses, a Anatel e o Ministério das Comunicações retornam ao local para realizar novo levantamento e avaliar se as melhorias foram implementadas, afirmou o secretário de Telecomunicações do ministério, Hermano Tercius.
Confira os locais onde o sinal será avaliado:
Aeroporto Internacional de Campo Grande;
Praça do Papa;
Praça Ari Coelho;
Praça do Peixe;
Parque Ayrton Senna;
Parque Ecológico do Sóter;
Terminal Moreninhas;
Shopping Norte Sul;
Shopping Campo Grande;
Shopping Bosque dos Ipês;
Universidade Católica Dom Bosco (UCDB);
Central de Atendimento Prefeitura;
Tribunal de Justiça;
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS);
Feira Central;
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS);
Rua 14 de Julho, tanto esquina com a Rua Dom Aquino quanto na esquina com a Rua da Liberdade;
Câmara Municipal de Campo Grande.
A Agepen (Agência Estadual de istração do Sistema Penitenciário) deu mais um importante o para a modernização da segurança pública com a ampliação do sistema de monitoramento eletrônico de Mato Grosso do Sul. Um novo contrato, publicado no Diário Oficial do Estado na última sexta-feira (9), marca um avanço significativo com um investimento total de R$ 19.307.040,00.
A tecnologia visa aprimorar o controle sobre indivíduos em cumprimento de penas alternativas e proporcionar maior segurança para as vítimas de violência doméstica. A inovação permite que a Polícia Penal monitore os usuários das tornozeleiras eletrônicas em tempo real, com alertas automáticos em caso de violação das condições estabelecidas. Se um monitorado se afastar de áreas restritas ou tentar remover o dispositivo, o sistema gera alertas imediatos para as autoridades competentes.
Além disso, o sistema inclui o botão do pânico destinado a vítimas de violência doméstica. Ao acionar o dispositivo, a vítima emite um alerta que ativa uma resposta rápida das autoridades, potencialmente evitando situações de perigo iminente.
Com uma vigência de 12 meses, o novo contrato permitirá o monitoramento eletrônico de até 5.651 pessoas, representando um incremento de 60% na capacidade do serviço ofertado. Esta expansão inclui a aquisição de 2.117 dispositivos de rastreamento, dos quais 146 serão usados especificamente para monitorar agressores que estão sujeitos às medidas da Lei Maria da Penha, não impedindo que outros também sejam aplicados para este serviço.
A ampliação do monitoramento eletrônico é um reflexo do compromisso do Governo Federal e do Estado com a segurança e a justiça.
A verba para o projeto, que conta com financiamento federal e contrapartida estadual; parte do recurso integra um projeto apresentado pela Agepen ao Ministério das Mulheres para a aquisição dos 146 equipamentos. Esta colaboração busca melhorar a eficácia das medidas de segurança e oferecer um e mais robusto às vítimas de violência.
Desde sua implantação em 2016, o monitoramento eletrônico tem desempenhado um papel crucial na reintegração de apenados e na redução da superlotação nas unidades prisionais. A tecnologia de ponta garante que as movimentações dos monitorados sejam registradas e que qualquer violação das normas seja detectada de forma imediata, com resposta rápida das autoridades.
Uma falha na atualização de conteúdo relacionada ao sensor de segurança CrowdStrike Falcon, que serve para detectar possíveis invasões de hackers, foi a causa do ataque cibernético desta sexta-feira (19), que deixou milhares de empresas e pessoas em todo o mundo sem o a sistemas operacionais, especialmente o Windows, da Microsoft.
A empresa de segurança cibernética Crowdstrike, responsável pelo apagão, foi categórica ao afirmar que o incidente de hoje não foi um ataque. O que de fato aconteceu na madrugada desta sexta-feira, de acordo com a empresa, foi uma atualização de conteúdo para os arquivos hosts Windows da Microsoft.
Um arquivo Host é usado pelo sistema operacional no mapeamento de hosts amigáveis para endereços IP (Protocolo de Internet) numéricos que identificam e localizam um outro host em uma rede IP. Esses arquivos host contém linhas de texto que são endereços de IP e eles se comunicam.
O CrowdStrike Falcon que foi atualizado e acabou dando problema é um sensor que pode ser instalado justamente nos sistemas operacionais Windows, da Microsoft, Mac ou Linux. São módulos de produtos que se conectam a um ambiente de soluções de segurança chamados de endpoint, que é hospedado na nuvem. Esse sensor permite o instantâneo às informações de "quem, quando, onde e como" ocorreu um ataque, e sua arquitetura criada em nuvem permite períodos de resposta e correção rápidos e precisos.
Um endpoint security, ou ponto final de segurança, oferece proteção para os dispositivos. A computação em nuvem é o fornecimento de serviços de computação, incluindo servidores, armazenamento, banco de dados, rede, software, análise e inteligência, pela internet (a nuvem), oferecendo inovações rápidas com recursos flexíveis e economias de escala. E foram esses serviços que apresentaram dificuldades de o a plataformas de empresas em todo o mundo.
De acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGDP), a segurança de endpoint trabalha para garantir a proteção das informações sensíveis, e ajuda a empresa a cumprir as regras de proteção de dados. Isso quer dizer que há uma necessidade crescente de medidas de segurança que as empresas devem ter para evitar ameaças cibernéticas.
Mais cedo, a Microsoft informou que medidas de mitigação estavam sendo adotadas, mas alertou que muitos usuários poderiam não conseguir ar vários aplicativos e serviços, como ocorreu ao redor do mundo. As empresas afetadas acabaram identificando que utilizam o sistema de segurança da CrowdStrike
Por causa da situação ocorrida hoje, as ações da empresa, cotadas na abertura do mercado acionário a US$ 351 dólares, eram negociadas na tarde desta sexta-feira a US$ 297, uma queda de mais de US$ 50, o que significou uma perda de valor de mercado da CrowdStrike superior a US$ 2 bilhões em um único dia.
O site da empresa CrowdStrike informa, em seu Relatório Global de Ameaças, tendências e eventos notáveis em todo o cenário de ciberameaças, que detectou 34 adversários recém-identificados em 2023. Mais de 230 ataques adversários no total foram rastreados pela empresa, e as intrusões na nuvem, onde ocorreu o problema verificado hoje, aumentaram em 75%.
Segundo a empresa, o tempo para comprometimento de e-crime mais rápido registrado foi de dois minutos e sete segundos. O relatório também apontou que o aumento de vítimas de roubo de dados identificados na dark web foi de 76%. O relatório de inteligência examina como os adversários estão operando e constata-se uma furtividade sem precedentes, com adaptação dos ataques rápidos para evitar a descoberta pelos sistemas de segurança.
]]>Com o objetivo de reforçar a segurança, reduzir custos, agilizar os trabalhos e contribuir diretamente para a humanização da pena, a Agepen (Agência Estadual de istração do Sistema Penitenciário) está modernizando os serviços de audiências virtuais com o Poder Judiciário, disponibilizados em unidades prisionais de Mato Grosso do Sul.
A agência penitenciária conquistou, junto à Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais), a aprovação de um projeto apresentado pela instituição para aprimorar todas as salas de videoaudiências, com investimentos na ordem de mais R$ 2,14 milhões, financiados pelo órgão federal.
O reaparelhamento reflete diretamente na melhoria dos serviços e impacta em benefícios para toda a população, mesmo que não esteja diretamente envolvida, conforme pontua o diretor-presidente da Agepen, Rodrigo Rossi Maiorchini.
São inúmeros os benefícios, como mais agilidade no andamento dos processos e redução de custos aos cofres públicos, pois evita gastos de combustível e de veículos com deslocamento de presos, além de maior segurança da sociedade em geral, já que não é necessário retirar o custodiado do presídio.
A reestruturação dos serviços inclui a substituição de todos os equipamentos utilizados, como: TV de 55 polegadas, kit Poly Studio X30, TC8, além de outros órios necessários para sua implementação, entre eles racks e ar condicionado.
Outra medida importante é que os serviços de videoaudiências serão equipados com linhas móveis, para contato istrativo entre o policial penal responsável pela área na unidade prisional e a equipe do Judiciário, resolvendo um problema constante que é a inoperabilidade de serviços da telefonia fixa, ocasionada por uma série de fatores alegados pela operadora responsável, como o furto de cabos. Para isso, a Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) está cedendo aparelhos celulares e linhas funcionais para a Agepen, com aproveitamento também em outros setores dos estabelecimentos penais.
O reaparelhamento do sistema de videoaudiências, conforme Rodrigo, é um dos vários avanços que sistema prisional de Mato Grosso do Sul e sua Polícia Penal vêm conquistando, com aquisição também de novas viaturas, armamento, equipamentos de uso istrativo, como mesas, cadeiras e armários.
A Agepen está implementando um kit de biometria e reestruturando 28 salas de cadastramento/identificação de presos em unidades penais de regime fechado, em consonância com exigências do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e de outros sistemas e órgãos.
Além disso, estamos modernizando nosso parque computacional, adquirindo 300 novos microcomputadores para as unidades penais, substituindo os equipamentos obsoletos, destaca o diretor-presidente. Este investimento é fundamental para melhorar a eficiência e a qualidade dos serviços oferecidos, complementa.
Amplo alcance
Atualmente, as videoconferências são disponibilizadas em todos os estabelecimentos prisionais do estado. A partir de presídios do Mato Grosso do Sul, as audiências virtuais são transmitidas para órgãos da Justiça em todo o Brasil.
A tecnologia é resultado de uma ação conjunta entre o Governo do Estado, por meio da Agepen, e o Tribunal de Justiça. Além de videoaudiências na área de execução penal, também são realizados atendimentos judiciais com outros tribunais, como a Justiça Federal e a do Trabalho.
O sistema de videoconferência tem proporcionado sobremaneira a agilidade nas audiências. É o que afirma o juiz Luiz Felipe Medeiros Vieira, titular da VEPIn (Vara de Execução Penal do Interior), que realiza, por mês, uma média de 130 audiências virtuais.
Processo mais rápido, uma resposta judicial mais rápida e com menos valor gasto pelo Estado durante o processo criminal, então eu só vejo vantagens, avalia o magistrado. E aqui no estado todas as unidades são dotadas do sistema de videoaudiências, e funcionam bem, o que facilita o processo e agiliza muito a instrução processual, elogia o titular da VEPIn.
]]>Um botão de emergência para impedir o o de criminosos a aplicativos financeiros e dados pessoais em caso de roubo ou furto de celulares já está disponível para a população. O aplicativo e o site Celular Seguro, lançados nesta terça-feira (19), permitem bloquear o aparelho, a linha telefônica e os aplicativos bancários em poucos cliques.
Estamos construindo um botão de emergência, para que a pessoa rapidamente aperte e as operações fiquem bloqueadas, para que ela possa reorganizar sua vida com mais calma, sem ter a agonia de uma hora para outra parar sua vida para fazer 300 ligações para bloquear uma série de canais que expõem ela a crimes financeiros e golpes, explicou o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli.
A nova plataforma foi desenhada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) em parceria com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Segundo Capelli, o Celular Seguro tem o objetivo de reduzir a atratividade do delito e desestimular a receptação de aparelhos roubados, que acaba incentivando o delito.
O objetivo é transformar o aparelho roubado em um pedaço de metal inútil. No momento em que o aparelho é bloqueado nas redes, a linha, o o bancário e os aplicativos de forma rápida reduz muito a atratividade do delito e reduzirá muito também os roubos e furtos, disse.
Em 2022, foram registrados 999.223 roubos e furtos de celulares no país, segundo o 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Mas, segundo Capelli, tudo indica que a subnotificação ainda é muito grande em função dos caminhos que os usuários têm que percorrer atualmente para fazer o bloqueio da linha e do aparelho.
Nesta terça-feira foram assinados memorando com o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Bradesco, Santander, Itaú, Banco Inter, Sicoob, XP Investimentos, Banco Safra, Banco Pan, BTG Pactual e Sicredi.
Também foram firmados protocolo de intenções com empresas como Google, Uber, 99, Zetta, Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). Firmaram adesão ao aplicativo a Conexis Brasil Digital e as empresas Claro, Vivo e TIM.
O aplicativo para sistemas Android e IOS estará disponível a partir desta quarta-feira (20), mas o serviço já pode ser ado pelo site Celular Seguro do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Após baixar o aplicativo ou ar o site, é preciso fazer o por meio da conta gov.br. O usuário deverá cadastrar seu aparelho informando o número, marca e modelo. Pode ser registrado mais de um dispositivo, mas a linha deve estar cadastrada no F do usuário.
O sistema permite o cadastro de uma ou mais pessoas de confiança, que poderão auxiliar criando ocorrências em nome do usuário. Em caso de perda ou roubo, o usuário ou a pessoa de confiança poderá registrar uma ocorrência por meio do site ou do aplicativo.
Após descrever quando, onde e como ocorreu o problema, o sistema emitirá alertas para instituições participantes, para que tomem as ações necessárias, como o bloqueio de aplicativos financeiros, do aparelho e da linha telefônica.
O bloqueio da linha telefônica, por meio do chip, estará disponível no aplicativo a partir de 9 de fevereiro. Até lá, será preciso continuar bloqueando a linha entrando em contato com a operadora de telefonia
Uma ferramenta desenvolvida em parceria entre uma instituição de pesquisa privada e o Ministério da Saúde mede a vulnerabilidade econômica e social das famílias que usam o Sistema Único de Saúde (SUS). A Escala de Vulnerabilidade Social foi produzida por pesquisadores do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein.
Por meio de um questionário de 14 perguntas, que pode ser aplicado pelo profissional de saúde ou respondido diretamente pelo paciente, é possível identificar o grau de vulnerabilidade das pessoas que utilizam o serviço público.
São perguntas relativas a dimensões de renda, cuidado em saúde, família e violência. A partir das respostas, é possível classificar as famílias em graus de vulnerabilidade baixa, moderada ou alta.
Nas unidades básicas, a gente precisa conhecer todo o território e as vulnerabilidades desse território, para pensar nas estratégias de o, explica Marcio Paresque, gerente de projetos do Einstein.
Isso é importante para que o profissional de saúde possa ter essa leitura tanto no âmbito de prevenção quanto no assistencial. Uma coisa é ter uma família sem vulnerabilidade com um hipertenso. Outra coisa é ter um hipertenso em família em alta vulnerabilidade.
A aplicação da Escala de Vulnerabilidade Social já foi iniciada em unidades municipais das regiões de Campo Limpo, Vila Andrade e Paraisópolis, na capital paulista, que têm cerca de 100 mil famílias cadastradas.
Ali, constatou-se que 12,6% das famílias atendidas apresentam vulnerabilidade moderada e 7,67% vivem em vulnerabilidade alta.
A sugestão é que a ferramenta seja usada em outras unidades do SUS em todo o Brasil. Segundo Paresque, a Prefeitura de Boa Vista, em Roraima, já anunciou a adoção da escala e o estado do Paraná sugeriu aos seus municípios que em a adotá-la.
A escala foi desenvolvida como parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), uma parceria do Ministério da Saúde com seis hospitais sem fins lucrativos brasileiros, criada em 2009, com o propósito de apoiar e aprimorar o SUS por meio de projetos de capacitação de recursos humanos, pesquisa, avaliação e incorporação de tecnologias, gestão e assistência especializada.
]]>Um pequeno instrumento, de tamanho semelhante a um forno micro-ondas, pode representar mais um o no caminho da humanidade para Marte.
Isso porque os testes feitos com o dispositivo Moxie (Experimento de Utilização de Recursos In-Situ de Oxigênio de Marte, em inglês), a bordo do rover Perseverance, da Nasa, foram melhor sucedidos na geração de oxigênio no planeta vermelho do que esperavam seus criadores.
Desde que o Perseverance pousou em Marte, em 2021, o Moxie foi experimentado 16 vezes, gerando um total de 122 gramas de oxigênio — mais o menos o que o cão de pequeno porte respira em 10 horas.
]]>Startups e empresas de base tecnológica de Mato Grosso do Sul terão a oportunidade de expandir seus negócios para fora do Brasil por meio do Startup Global MS. O programa vai selecionar empresas para a fase de incubação em Portugal, no Parque de Ciência e Inovação da Região de Aveiro (PCI - Creative Science Park), onde poderão desenvolver os seus produtos e estabelecer conexões com parceiros globais.
Com investimento de R$ 500 mil do Governo do Estado, via Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul), o programa será desenvolvido pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) por meio da Aginova (Agência de Internacionalização e de Inovação), com apoio da Startup Sesi, do Sistema Fiems.
As dez empresas selecionadas vão ar por uma mentoria para elaboração de projetos, com capacitação na temática da internacionalização de negócios, e quatro delas receberão bolsas de permanência em Portugal, por 12 meses.
Saulo Gomes Moreira, professor da UFMS e diretor da Aginova, explica que para participar as startups devem ter produtos ou serviços já validados, em comercialização e com potencial para escala internacional. Também devem se enquadrar nas áreas de agronegócio, bioeconomia, biotecnologia, cidades inteligentes, energias renováveis, biodiversidade, saúde animal, saúde humana, tecnologias sociais e assistivas, tecnologias da informação e comunicação e tecnologias para a educação.
É essencial para o desenvolvimento desse programa, principalmente para manter estas empresas em imersão em Portugal. Por isso as propostas devem estar alinhadas às áreas prioritárias e estratégicas para pesquisa, desenvolvimento e inovação no Estado, disse Moreira.
Márcio de Araújo Pereira, diretor-presidente da Fundect, ressalta que a oportunidade é única para os empreendedores. Eles poderão conhecer e se integrar com um sistema de inovação europeu, mais avançado, e entender as ações de comércio no exterior. É um programa que permite que as empresas se aprimorem para colocar os produtos sul-mato-grossenses no mercado externo.
As startups interessadas podem submeter os projetos por meio da plataforma SIGProj-UFMS (https://sigproj.ufms.br/) até o dia 10 de setembro. O resultado final do processo seletivo está previsto para ser divulgado no dia 2 de outubro.
]]>O termorregulador vegetal da multinacional DVA, Osmobetan, recém lançado, foi testado nas lavouras de soja, no Paraguai, e de trigo, em áreas da Bolívia. O produto, que tem formulação inédita, é composto por componentes de estimulação metabólica e tem como objetivo alvo de sua recomendação a fase de pleno florescimento dos cultivos, o qual pode ser fortemente impactado por diferentes tipos de estresse.
Na cultura da soja, o uso da tecnologia tem destaque para a retenção de flores, já que cada uma delas se torna uma vagem, com dois, três ou quatro grãos, interferindo diretamente na produtividade. A empresa testou o desempenho do produto neste cultivo em lavouras paraguaias em três diferentes regiões: Sul, Centro e Norte do País, totalizando seis áreas. Rosa Perez, coordenadora de marketing da DVA no Paraguai, explica que foram realizadas duas aplicações com o Osmobetan, uma ao primeiro sinal de floração e outra após 15 dias.
Um dos parâmetros que analisamos foi o índice de clorofila das plantas nas áreas. As que receberam o termorregulador, em média obtiveram 4% a mais de atividade fotossintética, conta a profissional. A quantidade de vagens dos pés da oleaginosa também foram contabilizadas, sendo a diferença em média de 3% a mais nas áreas com aplicação de Osmobetan. Nas pesquisas também foi possível verificar a diferença no peso dos grãos, tão importante quanto a quantidade deles. Contabilizamos uma média de 8,3 gramas a mais, a cada mil grãos com a aplicação do termoregulador, ressalta Rosa.
Já a produtividade também é maior com o uso do novo produto, cerca de 7,5% a mais do que as testemunhas. Conseguimos visualizar um retorno econômico importante com a adoção da tecnologia, pontua a profissional.
O uso do termoregulador é benéfico a outra cultura, o trigo. Nela, a aplicação aconteceu nas fases de perfilhamento e pré-florescimento em situações de extremo de temperaturas e estrese hídrico. Foi exatamente o cenário de pesquisa da multinacional na Bolívia, onde foram implantados experimentos com o produto em duas safras totalmente diferentes.
O primeiro estudo ocorreu durante o inverno de 2022, em uma região com condições climáticas extremas, quando nos meses de maio e junho a precipitação foi muito baixa e as temperaturas também não favoreceram o cultivo do trigo. Neste caso o Osmobetan rendeu 226 kg a mais por hectare quando comparado a área do produtor em que foi testado, relata Celso Sosa, gerente de desenvolvimento técnico da DVA na Bolívia.
O responsável técnico, Francisco Javier Torres, que acompanhou o desenvolvimento da pesquisa, comemorou o ótimo desempenho da solução. Durante a safra o clima foi muito seco, somente com 140 milímetros neste período, com 100 no início e mais 40 até o final. Ainda assim, foi nítida a diferença da área tratada com o termorregulador, formação de raízes e dos grãos. Os resultados foram muito marcantes, diz.
Outro estudo está em andamento neste inverno, que de acordo com Sosa, com condições totalmente diferentes das encontradas no ano ado. Começou com bastante umidade e muitas chuvas. Avaliamos os níveis de clorofila (CL), sendo alcançado com o termorregulador 66,1%, enquanto a testemunha ficou com 24,9%, relata.
Foram observadas também a altura da planta, que com Osmobetan foi 8,4 cm maior, alcançando 55 centímetros em média. Já os perfilhos registraram 3,8% a mais, o tamanho da raiz 4 cm e o índice de clorofila 22,3%. Esta pesquisa ainda renderá outros números até o final da safra, mas já conseguimos observar o ótimo desempenho do produto, completa Sosa.
O projeto "Detecção inteligente de substâncias psicoativas ilícitas: desenvolvimento e aplicação de dispositivos a serem empregados nas fronteiras do Mato Grosso do Sul" começou a ser desenvolvido no início de 2023 na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) por pesquisadores que integram o Centro de Estudos em Recursos Naturais (CERNA) e o Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais (PGRN).
Fazem parte do projeto, os pesquisadores prof. dr. Gilberto José de Arruda, prof. dr. Luis Humberto da Cunha Andrade, prof. dr. Júnior Reis Silva e o prof. dr. Sandro Marcio Lima, coordenador da pesquisa. A pesquisa ainda conta com a participação do pesquisador prof. dr. Jesús Calvo Castro da University of Hertfordshire.
Para essa parte inicial da pesquisa, o projeto dispõe de financiamento da Fundação de Apoio e Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do MS (FUNDECT) para auxílio financeiro custeando a visita de dois meses do pesquisador prof. dr. Jesús Calvo Castro à Unidade da UEMS em Dourados. O projeto foi aprovado na CHAMADA FUNDECT Nº 19/2022 UK ACADEMIES 2022.
O projeto visa o desenvolvimento de novas plataformas de detecção inteligentes, com capacidade de detectar simultaneamente substâncias psicoativas pertencentes a classes com diferentes composições químicas.
O estudo visa explorar o sinal optoeletrônico de sensores à base de nanopartículas de prata dopadas com terras-raras. O resultado será uma impressão de última geração para o desenvolvimento de tecnologia de sensores para as novas substâncias psicoativas (NPS) em misturas complexas que podem ser implantadas em campo e usadas por não especialistas. Espera-se que as abordagens desenvolvidas ajudarão a reduzir os atuais problemas de saúde e sociais que estão associados ao tráfico de substâncias ilegais.
Fase inicial
A pesquisa "Detecção inteligente de substâncias psicoativas ilícitas: desenvolvimento e aplicação de dispositivos a serem empregados nas fronteiras do Mato Grosso do Sul" está em sua fase inicial, nesta etapa os pesquisadores estão usando diversas técnicas espectroscópicas, como absorção, raios x e Raman, tanto para caracterizar os materiais desenvolvidos como para a optimização dos sistemas de detecção.
Quando falamos de substâncias psicoativas ilícitas precisamos entender que existe uma diferença bem grande entre elas e as drogas tradicionais, como cocaína e heroína. Estas são drogas para as quais há sistemas de detecção bem estabelecidos. Por outro lado, as NPS representam um grupo de substâncias muito numeroso e caracterizado por uma grande diversidade na sua estrutura química, o que dificulta o desenvolvimento de métodos de detecção. No nosso projeto estamos focando em NPS pertencentes ao subgrupo dos opióides, que são substâncias caracterizadas por uma maior potência. É isto que faz os opióides serem usados, em conjunto com outras substâncias, em concentrações muito baixas, o que dificulta ainda mais o desenvolvimento de métodos optoeletrônicos, explica o pesquisador prof. dr. Jesús Calvo Castro.
O pesquisador prof. dr. Jesús Calvo Castro com formação na área química e conta que já trabalhou anteriormente com sistemas de detecção focado em sensores para outro tipo de substâncias, como materiais explosivos. Também já atuou em pesquisas focadas na área da saúde (farmacêutica) também com sistemas de detecção.
Aplicação da pesquisa
A equipe de pesquisadores acredita que o sistema de detecção em desenvolvimento poderá ser aplicado em diversas áreas, como em fiscalizações policiais para o combate ao narcotráfico e também na área da saúde.
Normalmente, os opióides são misturados com outras substâncias que podem ser ilícitas ou não, o que dificulta o processo de detecção. A identificação destas substâncias no laboratório, por meios espectroscópicos e cromatográficos é hoje possível, mesmo para novas substâncias com estrutura química desconhecida e em concentrações muito baixas. Porém, nós queremos chegar a um sistema de detecção que possa ser utilizado por profissionais não qualificados na linha de frente. Imagine um policial que tem um sistema de detecção pequeno e portátil, ele conseguiria utilizar esse sistema para detectar esse tipo de droga. Não podemos esquecer também das possíveis aplicações na área da saúde, na qual eu trabalhei muitos anos. Com o sistema de detecção, médicos e enfermeiros podem ajudar pacientes que chegam com problemas em decorrência do uso dessas substâncias. O profissional de saúde precisa saber o que causou o problema no paciente para realizar o tratamento adequado. Eu tenho certeza que a ideia que nós estamos desenvolvendo ajudaria a estabelecer um padrão de atendimento, o que representaria um grande avanço nesta área, explica o pesquisador prof. dr. Jesús.
Para chegar até a fase final, a pesquisa ainda levará um tempo, os pesquisadores explicam que neste momento o objetivo é desenvolver a tecnologia em laboratório que seja capaz de detectar diversas combinações dessas substâncias. Se nós continuarmos evoluindo bem nesta etapa inicial da pesquisa, até o fim do ano é possível conseguir provar a ideia que a gente propôs para essa etapa, que é ter um sistema que detecte esse tipo de moléculas. Uma continuidade a isso, que depende tanto de novos financiamentos quanto do apoio das instituições, seria transformar essa tecnologia desenvolvida em laboratório em uma tecnologia que possa ser comercializada, finaliza o prof. dr. Jesús.
Parceria internacional
O prof. dr. Sandro Marcio Lima destaca a importância da realização deste projeto em parceria com o pesquisador prof. dr. Jesús da universidade britânica. O tema pesquisado é de grande relevância para a sociedade em geral, e a junção de esforços multidisciplinares entre diferentes países para apresentar alternativas para o controle de entorpecentes, garante sua importância. A colaboração internacional fomentada pelo FUNDECT com esta chamada contribui para inserir o PGRN/CERNA/UEMS no contexto de interesse da ciência mundial. Esta iniciativa é fundamental para o fortalecimento da internacionalização do PGRN, acrescenta o prof. dr. Lima, coordenador da pesquisa.
A lista final das propostas enquadradas na Chamada Pictec lll foi publicada nesta sexta-feira (28), no Diário Oficial do Estado. O edital é uma importante iniciativa da Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de MS), que seleciona projetos de pesquisa científica e tecnológica, propostos por professores do Ensino Médio ou Ensino Técnico integrado ao Ensino Médio, vinculados a escolas públicas do Estado.
Das 395 propostas submetidas, 359 foram enquadradas e poderão prosseguir para a segunda fase. Este número representa aumento de mais de 200% nas inscrições desde a primeira chamada.
Conforme o edital, a próxima etapa compreende a análise de mérito e relevância dos projetos. A divulgação da lista preliminar das propostas recomendadas está prevista para 18 de agosto de 2023, após a verificação da Câmara de Assessoramento Técnico e Científico da Fundect.
Ao final de todo o processo, os professores que tiverem o projeto aprovado vão receber uma bolsa de R$ 800 mensais e poderão orientar até quatro estudantes da mesma escola, com bolsa de R$ 400 mensais, por 12 meses.
O objetivo da Fundect é estimular, ainda no Ensino Médio, o aprendizado do método científico e de outros conceitos fundamentais para a produção de ciência e tecnologia que gerem transformação social.
]]>Definir as tratativas para a implantação da indústria de celulose da Arauco em Mato Grosso do Sul e conhecer as potencialidades e a tecnologia avançada do grupo chileno no setor. Estes foram alguns dos pontos destacados na viagem da comitiva sul-mato-grossense, comandada pelo Governo do Estado Eduardo Riedel, à sede da empresa de celulose em Concepcion e Santiago, no Chile.
O governador foi acompanhado na visita às instalações da Arauco no Chile pelo secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, do ex-governador Reinaldo Azambuja, da senadora Tereza Cristina e do prefeito de Inocência, Toninho da Cofap.
"Nós estamos em comissão oficial do Estado de Mato Grosso do Sul para o Chile, e o objetivo principal dessa viagem são as negociações. Fazer as últimas tratativas com a Arauco, que é a segunda empresa mundial em termos de produção de celulose de fibra curta, que é essa que nós temos no Estado, produzida a partir do eucalipto", salientou o secretário.
Ele esclareceu que na quinta-feira, no primeiro dia de viagem, a comitiva conheceu na cidade de Concepción, que fica 400 quilômetros ao sul do Chile, as atividades da empresa. "Tivemos a oportunidade de conhecer as atividades que a Arauco desenvolve. A filosofia dessa empresa, como efetivamente eles trabalham em relação à produção de celulose", destacou.
Verruck pontuou que a Arauco produz, por exemplo, painéis. "Eles são os líderes na produção de painéis, na exportação de painéis. Então, além do uso da madeira para a celulose, eles também fazem painéis. Aqui a madeira é utilizada na celulose, existe uma fábrica dedicada para a celulose só de eucalipto, como acontece em Mato Grosso do Sul. Além disso eles também trabalham fortemente com pinos na celulose, mas principalmente na venda e produção de painéis", explicou.
O secretário afirmou que o primeiro ponto importante da reunião com a diretoria na apresentação, foi estabelecer os parâmetros de evolução do projeto Sucuriú, no município de Inocência.
Tecnologia de ponta
Na cidade de Concepcion, onde a comitiva desembarcou, Verruck conta que foram conhecer a BioForest, que é o centro de pesquisa e desenvolvimento da Arauco. "A Arauco tem um centro de pesquisa próprio, onde nós pudemos conhecer os laboratórios de biotecnologia e de desenvolvimento de variedades, tanto de eucalipto como de pinos. Na ocasião, conhecemos os laboratórios da área industrial de fabricação de celulose, de testes da produção e de pesquisa vinculada diretamente para o produto", acrescentou.
Outro ponto destacado por Verruck foi a oportunidade de entender qual é a lógica ambiental, de sustentabilidade e de carbono da Arauco. "A empresa trabalha com eixos extremamente importantes, que é essa questão do carbono, da biodiversidade e toda a sustentabilidade. Verificamos, dessa forma, que as ações estão alinhadas com a proposta do Governo do Estado. Entendemos porque a Arauco já é uma empresa carbono negativa e vai repetir obviamente todo esse modelo com a otimização de uso de água em Mato Grosso do Sul, com plantio de floresta. Então é uma pesquisa bastante intensa, mostrando que na área da ciência, tecnologia e inovação, a Arauco tem esse BioForce, tem esse estudo de pesquisa e nós já estamos alinhando a parceria desse estudo", complementou.
O objetivo, conforme Verruck é que as universidades de Mato Grosso do Sul ampliem a relação com a pesquisa da empresa chilena, já que realiza parceria com universidades de Minas Gerais e principalmente com a Embrapa para desenvolvimento de novas variedades. "É importante conhecer esse sistema de pesquisa e mostrar realmente como isso está alinhado com os propósitos que nós temos também no Estado.
Linha de produção
O comitiva sul-mato-grossense também conheceu uma nova linha de produção de 1,2 milhão de toneladas de celulose da Arauco. "A indústria que eles farão em MS tem previsão de produzir 2,5 milhões de toneladas. Quer dizer 1,5 milhão de toneladas a mais. Isso nos deu uma noção de como será o empreendimento no Estado. Então percebemos a dimensão do projeto, o nível tecnológico que a empresa tem utilizado, como ela trabalha em relação à comunidade e nas qualificações. Então percebemos que a vinda da Arauco para Mato Grosso do Sul será um empreendimento muito importante", destacou.
Verruck ainda enfatizou a magnitude do Projeto Sucuriú para a economia e desenvolvimento de Mato Grosso do Sul. "É um empreendimento onde a Arauco, nesse momento, amplia sua base florestal para poder ter eucalipto no meio da produção. Está em fase de licenciamento, inclusive no dia 17 teremos uma audiência pública no município de Inocência, onde vamos debater com a comunidade, todos os atores, apresentando o licenciamento ambiental do EIA-RIMA para a implantação da indústria. O cronograma, dentro daquilo que a indústria está se propondo, é que até o final do próximo ano tenhamos todo o processo de licenciamento já definido, todas as análises de impacto rodoviário, impacto na comunidade, quais que são as atividades mitigáveis, como nós vamos fazer a governança e a gestão desse território que a a receber a nossa Costa Leste.
A vinda da indústria, deve representar um aporte de investimentos que podem alcançar R$ 25 bilhões. "É muito similar ao que já acontece no município de Ribas do Rio Parque, onde o tamanho das plantas industriais sendo instaladas em Inocência são similares.
Hoje a comitiva realiza também reunião com a Sonda, que é uma empresa de tecnologia que hoje no Estado atua na nossa PPP de Infovias. "A Sonda está instalando o cabeamento de Infovias em todo o estado de Mato Grosso do Sul, conectando os nossos 79 municípios. Então vamos ter uma reunião também além da Arauco, com a Sonda, aqui em Santiago", concluiu.
A planta em MS
A obra da Arauco deve iniciar a partir de 2025, finalizando a construção até o primeiro trimestre de 2028. No auge das obras, 12 mil empregos devem ser gerados no município, enquanto cerca de 2 mil postos de trabalho devem permanecer ativos nas operações industrial e florestal.
O local escolhido para a instalação da empresa é estratégico: fica a 50 km da área urbana de Inocência, na margem esquerda do rio Sucuriú, e a 100 km do rio Paraná. Em termos de logística, a planta ficará a 47 km da ferrovia de bitola larga.
Em Mato Grosso do Sul, a Arauco já possui a Mahal, empresa florestal que tem mais de 60 mil hectares de florestas cultivadas em seis cidades na costa leste sul-mato-grossense: Inocência, Água Clara, Três Lagoas, Aparecida do Taboado, Selvíria e Chapadão do Sul.
A perspectiva é que no auge da operação, sejam explorados 285 mil hectares de eucaliptos. A nova fábrica propõe também ter alta eficiência energética, criando um excedente de energia elétrica de 200 mW oriundo do reaproveitamento de biomassa (cascas, lignina, entre outros insumos) não utilizada no processo da fabricação da celulose.
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A primeira agência híbrida do interior de Mato Grosso do Sul foi entregue nesta quinta-feira (27) pelo Governo do Estado e pelo Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito).
"A agência híbrida oferece tanto o atendimento digital quanto o presencial. O futuro é digital, mas é um processo, e a gente ainda precisa ter aquele carinho do atendimento presencial com nossos clientes", pontuou o diretor-presidente do Detran-MS, Rudel Trindade.
Rudel também destacou o aumento da frota no município, que atualmente conta com mais de 175 mil veículos, conforme dados do Detran em Números. "Dourados tem crescido demais. E quando a cidade cresce economicamente, aumenta a frota, aumenta a necessidade de CNH, então nós temos que nos estruturar para acompanhar esse crescimento e oferecer um bom atendimento ao cidadão sul-mato-grossense. Essa é uma determinação do governador Eduardo Riedel".
Juvenal Neto, diretor-adjunto do Detran, falou do legado da gestão estadual. "Um investimento de aproximadamente R$ 1 milhão que vai melhorar muito o atendimento do Detran em Dourados. Uma agência importante, uma localização importante, e quem ganha é a população. Isso é mais uma marca do governo Eduardo Riedel, melhorar o atendimento, melhorar os serviços, para que a nossa população seja bem atendida".
Além da diretoria do Detran-MS e representantes das bancadas federal e estadual, prestigiaram a ativação da nova agência o delegado regional de Polícia Civil, Adilson Stiguivitis Lima, a procuradora Cristiane da Costa Carvalho, representando a PGE, e ainda equipes da Defesa Civil, Guarda Municipal de Dourados, Agetran de Dourados, entre outras autoridades.
Serviço
No espaço digital, são três totens de autoatendimento onde a população pode imprimir o CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo); emitir e pagar guias diversas como a do licenciamento e multas; consultar débitos; solicitar renovação da CNH; solicitar segunda via de CNH; atualizar endereço; emitir a certidão de prontuário de CNH; entre outros serviços.
Foram investidos mais de R$ 954 mil na implantação da terceira agência do Detran-MS em Dourados, que dispõe de um amplo espaço para atender os clientes com conforto e comodidade. A estimativa é que a umidade realize de 200 a 300 atendimentos diários.
A nova agência fica na Avenida Marcelino Pires, n° 2.960, e funciona das 7h30 às 11h30 e das 12h30 às 16h30.
Cada arma é como se tivesse determinada identidade, é assim que explica o perito criminal Jucelino José de Souza Filho. Ele é um dos 6 peritos que atuam no núcleo de balística da Coordenadoria-Geral de Perícias de Mato Grosso do Sul. O núcleo ganhou reforço no trabalho com a chegada de novos equipamentos, chamados de SIB (Sistema de Identificação Balística) que vieram para ajudar no serviço de análise de projéteis e estojos para que descubram de qual arma aquela munição foi deflagrada e assim correlacionar a outros crimes, possivelmente, cometidos com a mesma arma de fogo.
O trabalho atualmente vem sendo feito de forma integralmente manual com o microcomparador balístico, ou seja, um microscópio onde os objetos são analisados. Agora com as novas máquinas, o projétil e o estojo são escaneados e além de auxiliar na análise, as fotografias serão anexadas a um banco de dados, diferentemente de como vem acontecendo atualmente.
O SIB é composto por três equipamentos, conforme detalhou a perita criminal Rafaela Flores Okuda, chefe do Núcleo de Balística. Um deles escaneia o projétil, outro o estojo e por fim um que faz a correlação entre as imagens adquiridas. Hoje o trabalho feito é de identificação direta e indireta de arma de fogo. Quando a gente recolhe o projétil e estojo de munição e consegue identificar de que arma que ele saiu. A diferença com o sistema que está sendo implantado em todos os estados da federação é que agora a gente vai conseguir correlacionar esses dados. Com esse Sistema de Identificação a gente vai ter uma padronização na inserção desses dados e vamos ter esse banco de dados, que é o Banco Nacional de Perfis Balísticos, para correlacionar todos os crimes envolvendo arma de fogo.
Por exemplo, aconteceu um homicídio aqui em Campo Grande utilizando uma determinada arma de fogo e outro lá em São Paulo, eu consigo interligar esses fatos. Assim como aqui dentro da cidade mesmo. Um crime que aconteceu no Nova lima e outro na Moreninha, por esse material escaneado e colocado no banco de dados conseguimos identificar que partiu da mesma arma, detalhou.
Para esclarecer, a chefe do núcleo afirma que o trabalho do perito não será substituído e sim facilitado. Os 6 peritos criminais que atuam hoje no núcleo aram por 15 dias de treinamento para aprender a mexer no equipamento e agora falta o treinamento da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública) sobre Procedimento Operacional Padrão, sobre tipos de laudos e como vai prosseguir depois.
É como se fosse um banco de DNA, só que de arma. Todas as armas, projétil, estojo relacionados a crimes a gente vai alimentando o banco de dados, disse, lembrando ainda que são armas usadas em crimes específicos como de homicídios, novo cangaço, por exemplo.
O perito criminal Jucelino José de Souza Filho explicou como funciona a parte de escaneamento do projétil. Ele é inserido no novo equipamento, que escaneia e faz diversas fotografias. Depois elas são inseridas no sistema onde é feita análise.
Vemos todo o projétil, verificamos que ele tem várias microranhuras, que identificam o cano de determinada arma, que é diferente de cada arma. Cada arma é como se tivesse determinada identidade, explicou.
Faço análise de como está esse projétil. Cada ressalto e cavado. O cano possui raias, que serve para dar precisão ao projétil, pra onde ele vaio atingir. Para dar essa precisão precisa desse raiamento, ele sai girando. Essas raias deformam o projétil e essas deformações que a gente precisa para verificar, por exemplo, se eu tenho uma arma apreendida, eu preciso verificar se aquela arma que disparou esse projétil. Eu pego o projétil questionado e um padrão e através dessas microranhuras que eu verifico se é o mesmo ou não com o microcomparador balístico, detalhou.
Ele reafirma que o novo equipamento vem para agregar no trabalho da equipe. Na verdade quando a gente encontra alguma correlação ou até valida ai, a gente nunca pode só afirmar. Por isso tenho que ir no microscópico, que é nosso trabalho habitual. A gente já faz isso no microscópio. Aqui é só um facilitador, além das imagens, que ficam gravadas e alimentam o banco de dados e antes ficavam apenas pra gente.
Já Breno Dutra de Queiroz, também perito criminal, mostrou como é feita a verificação do estojo de um projétil. Ele tem algumas características que preciso analisar antes de fazer a inserção no banco de dados como a marca dele, calibre, forma como ele é, percutor, o acionamento dele. Quando vou começar a aquisição de imagens tem algumas coisas que preciso usar como referência, como por exemplo, a marca do ejetor, explica.
Depois disso, é inserido na máquina que realiza o escaneamento e projeta as imagens no computador, inclusive em 3D para que seja observado as marcas, ranhuras, faz um escaneamento total da superfície do estojo. A arma que disparar esse projétil deixará as mesmas informações, o mesmo tipo de marca. Então consigo correlacionar um outro estojo que for disparado pela mesma arma, posso dar a sugestão de que seja possivelmente da mesma arma e consigo delimitar os campos que quero tirar a informação. Consigo observar a imagem, inclusive em três dimensões, afirma.
A análise é feita de todos os detalhes possíveis. Observamos a marca do ejetor, por exemplo, vai como informação para o banco de dados posteriormente. Se houver uma arma que o estojo analisado tenha a mesma marca eu posso dizer que eles possivelmente são da mesma arma. Todos os projéteis e estojos disparados pela mesma arma terão as mesmas marcas.
Esse sistema já existe em outras cidades como Brasília, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza. O próximo o é explicado pela chefe do núcleo. No sistema há o trabalho de análise confirmado no microscópio. Quando a gente clica nas correlações, ele dá um grupo de mais ou menos 20 possíveis correlações e que tem o mesmo grupo de microranhuras e daí temos que analisar qual delas realmente podem ter correlação com a minha peça questionada. Depois da análise, se vi que tem correlação vou para o microscópio e confirmo aquela relação.
Se for uma peça de outro estado, haverá um protocolo para o envio dessa peça para que possa confirmar no microscópio. Vai facilitar a investigação, a linha, o caminho do crime, o caminho que aquela arma seguiu e chegar indiretamente ao autor ou grupo de autores.
Sobre a aquisição do novo equipamento, que custa R$ 3,6 milhões. Rafaela explicou que no pacote anticrime foi normatizado o Banco Nacional de Perfis Balísticos e depois da alteração do Código de Processo Penal foi feito decreto 10.711 que instituiu o Banco Nacional de Perfis Balísticos e a partir disso formalizou a aquisição de equipamentos em todos os estados. Agora vai padronizar para todos terem o a todas as informações.
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A Escolagov (Fundação Escola de Governo de Mato Grosso do Sul) traz mais uma pauta relevante para suas lives. Dessa vez o tema é Limites e perspectivas do uso da Inteligência Artificial no serviço público. O evento será realizado nesta quarta-feira (28), às 15 horas, e contará com convidados renomados. A transmissão será feita no Youtube da Escolagov.
Para falar com propriedade sobre o assunto, estarão presentes o professor Edson Takashi Matsubara, que conta com experiência de mais de 20 anos em Inteligência Artificial, com pesquisas em aprendizado de máquina. O participante também é o fundador e coordenador do LIA (Laboratório de Inteligência Artificial) da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), uma das principais referências em Inteligência Artificial no Centro Oeste em número de pesquisadores, publicações científicas e projetos.
O mestre Cláudio Ramos também compartilha seu conhecimento na área durante a live. O profissional tem conhecimento nas áreas de Gestão da Inovação, Gestão Estratégica Gestão Financeira, Gestão de Projetos e Data Science, atualmente é coordenador de Dados e Informações na Segov (Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica), no Governo do Estado de Mato Grosso do Sul.
O público pode participar e interagir com os convidados enviando suas dúvidas. O intuito é fomentar amplo conhecimento sobre a pauta que está cada dia mais inserida na rotina. Essa é mais uma ação da Escolagov a fim de promover o conhecimento. Esse é um assunto que está tomando bastante espaço nas rodas de conversa, além do próprio Governo de Mato Grosso do Sul começar a investir nessa tecnologia. É importante que os servidores e população em geral se conscientizem sobre o que está por vir e como fazer para lidar com as novas ações tecnológicas, comenta o diretor-presidente da Escolagov, Angelo Motti.
Inteligência Artificial
A inteligência artificial é o estudo sobre máquinas e programas computacionais, que ganhou força na década de 1950 e desde então vem sendo cada vez mais reconhecida. Esses equipamentos são capazes de reproduzir o comportamento e pensamento humano na tomada de decisões e execução de tarefas.
A inteligência artificial e a automação têm como uma das principais funções tornar processos como a tomada de decisões e a produção muito mais rápidos e eficazes. Exemplos no nosso dia a dia: assistentes de voz, reconhecimento facial, algoritmo de redes sociais.
Pode parecer simples, e cheio de vantagens, mas entre seus pontos negativos, estão os elevados custos de produção e implementação e a possibilidade de ocasionarem o desemprego estrutural.
Serviço
Limites e perspectivas do uso da Inteligência Artificial no serviço público
Data: 28 de junho de 2023 – 15h
Participação gratuita
o: Youtube da ESCOLAGOV MS - https://www.youtube.com/@EscolagovMS
O celular está presente em grande parte do dia a dia das pessoas e chega a ocupar, em média, cinco horas de uso, como apontou uma pesquisa realizada pela empresa de análise de mercado App Annie. Ainda que seja funcional para muitas tarefas de trabalho e estudo, a interação excessiva pode trazer danos à saúde. Entre os riscos, é possível mencionar a contaminação por bactérias, lesões nas mãos e nos cotovelos e até problemas oculares. Além disso, a exposição às redes sociais e o ritmo acelerado da internet também pode interferir na saúde mental.
Por isso, o ideal é que o tempo com os smartphones tenha um limite e que seu uso seja consciente para evitar maiores complicações. Caso identifique algum sinal, o ideal e recomendado é procurar um profissional da saúde o quanto antes. Pensando nisso, o TechTudo listou oito possíveis consequências do uso desmedido de celulares.
O celular pode ter tantas bactérias quanto a sola de um sapato ou um vaso sanitário. Um estudo feito pela DeVry Metrocamp, de Campinas (SP), em 2017, identificou mais de 20 mil tipos de germes presentes em telefones. Entre os microrganismos encontrados, alguns eram conhecidos por causar males como infecções de urina, diarreia, conjuntivite, intoxicação alimentar e até mesmo meningite.
Por ser um item cheio de sujidades invisíveis a olho nu, é preciso redobrar os cuidados com a limpeza do smartphone e também evitar usá-lo na preparação de alimentos ou durante a refeição, por exemplo. Vale ainda deixar o dispositivo longe do banheiro para assegurar que ele não será exposto a mais contaminações.
No campo dos efeitos físicos, a síndrome do pescoço de texto é uma das questões que preocupam especialistas da saúde. Isto porque o uso prolongado do celular pode sobrecarregar a parte superior do corpo, sobretudo a cervical. Quando adas longas horas em contato com o telefone, o risco de dores e outras complicações pode aumentar.
Ao olharem as telas, as pessoas naturalmente inclinam a cabeça e, segundo uma pesquisa, o peso do membro, que fica em 5 kg a uma inclinação de 0º, vai para 18 kg ou até 27 kg quando a variação aumenta em 30º ou 60º. Quem detalha isto é um estudo realizado pelo Centro Universitário União das Américas, em Foz do Iguaçu (PR), que alerta para os riscos da posição.
Dormir é um processo fundamental para a recuperação do corpo e, ao ser prejudicado, pode gerar estresse, desatenção e cansaço constante. Um dos vilões da boa noite de sono é o celular, já que ele emite uma luz azul que inibe ou reduz a produção de melatonina — hormônio que nos ajuda a regular o ciclo circadiano, também conhecido como relógio biológico.
Por isso, o ideal é ficar longe do smartphone e de outras telas horas antes de dormir. Não deixá-lo sob o travesseiro também é importante, já que as notificações e o contato próximo devem atrapalhar. Para otimizar a tarefa, recomenda-se substituir o despertador do celular por um relógio com a mesma função.
Outra repercussão negativa da longa exposição às telas é a tendinite, uma inflamação ou lesão de um tendão que surge por conta de movimentos repetitivos. Esta parte do corpo é responsável por ligar um músculo a um osso, como acontece na região das mãos. Assim, quando um usuário adota o hábito de ar muito tempo segurando o telefone de uma única maneira, a condição pode surgir.
Também chamada de smartphone thumb ou texting tendinitis, a tendinite pode desencadear sintomas como dor, formigamento e fraqueza, principalmente na região do polegar — que é a mais afetada pelo uso intenso dos dispositivos. A prevenção, nestes casos, é reduzir o contato com o celular e trocar a posição sempre que possível.
Os olhos estão entre os maiores afetados pela frequente interação com os dispositivos. Na prática, a exposição exagerada pode resultar no aumento da propensão a miopia, astigmatismo e dor de cabeça. Há diversas outras oftalmopatias ou doenças oculares que também tendem a ser desencadeadas, como indica a biomédica Ludmila Dutra, entrevistada pelo TechTudo em 2021.
Uma das recomendações da especialista para amenizar a situação é a escolha de telas com tecnologias otimizadas, como painéis OLED e AMOLED, além de opções com resolução Full HD+. O filtro de luz azul também pode suavizar o contato entre visão e tela, mas não desempenha grande redução de danos.
Uma simples refeição acompanhada do uso do celular pode aumentar em até 15% a ingestão de calorias. As informações foram obtidas por pesquisadores do Departamento de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Lavras (UFLA), que analisaram o impacto da interação com possíveis distrações durante a alimentação.
A alimentação distraída é o foco de outros estudos que também recomendam reservar um momento tranquilo para fazer as refeições. Assim, o processamento dos nutrientes pode ser feito de maneira eficiente e na quantidade ideal para o corpo.
Apesar de ter um nome difícil, a condição em questão refere-se a lesões na articulação do cotovelo. Isso acontece em decorrência do uso excessivo do celular, já que a prática geralmente exige que os braços fiquem dobrados. A frequente exposição ao movimento pode comprimir ou estirar os nervos que ficam na região, causando dor ou formigamento.
Em alguns casos, o incômodo pode irradiar para a mão e, a longo prazo, a síndrome pode gerar perda de sensibilidade. Desta forma, uma das principais indicações de profissionais da saúde é que os braços fiquem apoiados durante o contato com o smartphone.
Fear of Missing Out (FOMO), notificações a todo momento e necessidade de interação nas redes: tudo isto pode contribuir para intensificar a ansiedade. Para além do corpo, o contato constante com o telefone também é capaz de afetar a saúde mental e trazer consequências sérias. Questões como isolamento e distanciamento de parentes ou pessoas queridas, bem como a preferência por contatos virtuais, pode desencadear efeitos negativos no comportamento a longo prazo e, consequentemente, no humor das pessoas.
Com informações de Taste of Home, Health, eMedHealt, Best Life e WebMD
Em um contexto político que constituía o programa Carro Popular, as ruas dos anos 1990 ganharam veículos mais baratos, pois entrava em cena um incentivo do governo para redução dos custos de produção e venda de automóveis. Dessa forma, alguns modelos tornaram-se mais baratos para a classe média e as camadas mais baixas da população brasileira.
No entanto, a medida que mais marcou esse programa transformou os modelos e as preferências dessa época. Afinal, ela estipulava uma redução de impostos sobre veículos de pequeno porte e, assim, o governo concedeu incentivos fiscais às empresas montadoras de veículos que produzissem carros com motores de menor cilindrada. Alguns modelos entraram no mercado nacional e no coração de muitos brasileiros até hoje. Quer saber quais são eles? Confira, neste artigo quais eram os carros mais íveis nos anos 1990.
Com preço de mercado que recebia o incentivo do governo, os carros com menos cilindradas e de modelos menores enchiam os olhos dos brasileiros. Desde o famoso Fusca 1600, até o querido gol 1000, os carros populares ganharam em 1990, não só o bolso mais paixão nacional da época, algumas perduram até hoje, por sinal.
Dessa forma, preparamos uma seleção com os 5 modelos de carros pupulares que marcaram história não só com os preços baixos, mas também, com beleza, qualidade e originalidade. Então, aperte os cintos e vamos de volta no tempo para ver essas relíquias.
Em 1990, a Fiat foi a primeira a aproveitar o programa do governo Itamar Franco para redução de impostos e criou o seu Uno Mille 1.0 com 48 cv de potência. Lançado em agosto de 1990, custava 625 mil cruzeiros. O seu preço corrigido pelo IPCA seria de R$ 51, 3 mil. Em dezembro de 1994, o valor do Uno equivalia a R$ 8.139, valor que, corrigido, seria R$ 56.249,64. E dessa forma, o modelo abriu as portas dos carros populares no Brasil.
Em 1994, o Fusca 1600 era a grande estrela do momento, sendo o carro popular mais vendido do Brasil. Seu valor tabelado era de R$ 6.743, o que equivale a R$ 62.171,13 corrigidos pelo INPC. Conhecido popularmente como Bizorrão, o Fusca 1600 foi um dos modelos de fuscas mais especiais que a Volkswagen já produziu, uma série única que conquistou muitos corações.
Há 29 anos, em fevereiro de 1994, era lançado outro modelo que foi gerado pelo incentivo de tributação do governo Itamar Franco, o Chevrolet Corsa 1.0. O valor de mercado na época do modelo era equivalente a R$ 7.350,00. Com um desenho moderno entre os carros populares, o modelo do corsa hatch havia deixado para trás as linhas retilíneas, chegando com curvas e aspecto mais divertido.
No final de 1993, a Ford apresenta à imprensa o seu primeiro modelo de 1000 cilindradas, o Ford Escort Hobby 1.0. Seu ótimo acabamento foi uma repaginada certeira da sua versão anterior, mais espartana. Além disso, tinha um espaço interno maior e usava o mesmo motor do VW Gol, o AE-1000, no entanto, era instalado em uma posição diferente, na transversal. Na época, o Ford Escort Hobby era uma ótima opção entre os carros populares e era adquirido pelo equivalente a R$ 7.386,00.
Esse não poderia ar despercebido da lista dos carros populares, não é mesmo? Afinal, se tem um carro que carrega o ranking dos populares até os dias de hoje no Brasil, esse é o gol com toda certeza. E foi em 1993 que o modelo 1.0 entrou em cena para fazer história entre os carros íveis, apesar de já se o carro mais querido do Brasil desde os anos 80.
E você, gostou da nossa lista de carros populares dos anos 90? Qual desses modelos entraria na sua garagem?
A equipe da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), em parceria com a Gerência de Meio Ambiente da Prefeitura de Naviraí, realizou a segunda campanha de amostragens no Parque Natural Municipal de Naviraí no final de abril deste ano.
Esta viagem dá continuidade ao trabalho de atualização do plano de manejo do Parque e que registrou, durante a primeira viagem, 51 espécies de peixes na área do parque. O trabalho em laboratório da segunda etapa ainda não foi concluído, mas a equipe estima que ao menos 60 espécies de peixes já tenham sido registradas ao longo deste trabalho.
A equipe constatou também grande concentração de juvenis de Curimba e Piaus, além de outras espécies migradoras, o que sugere que as chuvas mais intensas registradas neste começo de 2023 tenha favorecido a piracema nos rios da região. Outros relatos de pescadores desde Eldorado até Ivinhema também reforçam esta conclusão, onde juvenis de várias espécies migradoras têm sido observadas em grande quantidade na planície de inundação dos afluentes do rio Paraná.
Este resultado reforça a importância desta região para a manutenção de estoques pesqueiros viáveis, mas também a importância desta região para a conservação da biodiversidade aquática.
O Professor Dr. Yzel Rondon Súarez, docente do Programa de Pós-Graduação em recursos Naturais da UEMS, que coordena os trabalhos afirma que a parceria com a Gerência de Meio Ambiente deve prosseguir ao menos até o final do ano, permitindo uma caracterização mais robusta da diversidade de peixes no Parque de Naviraí e deve se somar a outros estudos desenvolvidos pela equipe na avaliação da biodiversidade aquática e das principais ameaças à sua conservação.
O Gerente do Meio Ambiente de Naviraí, Luiz Alberto Ávila Silva Júnior, cita que "descobertas como essa reforçam a importância das Unidades de Conservação e o papel do Parque Natural Municipal de Naviraí na proteção da biodiversidade aquática. Essas parcerias têm sido um dos pilares da nossa gestão e têm mostrado resultados e descobertas que nem nós imaginávamos".
A referida pesquisa também está inserida no Programa Municipal de Educação Ambiental das Unidades de Conservação - PEA/UCs, na Linha de Ação 4 Pesquisas de Campo.
Grupo Way Brasil e a operadora de telefonia celular TIM vão garantir o sinal 4G por mais de 600 quilômetros em rodovias das regiões norte e sul do Estado. O acordo assinado para mudar a forma como cerca de 30 mil usuários de veículos viajam diariamente pela MS-112, BR-158, BR-463 e MS-306, além de beneficiar os 276 mil moradores em oito municípios do interior.
Esses trechos serão istrados pelo Grupo Way, que ganhou a concessão das rodovias e será responsável pela manutenção viária e melhorias de tráfego e segurança nas vias, conforme acordo firmado com o Governo de Mato Grosso do Sul, o que inclui a parceria com a TIM.
A implementação implantação da internet será dividida em três fases, iniciada na cidade de Cassilândia, a 419 quilômetros de Campo Grande. O município receberá obras para instalação de torres e equipamentos de transmissão até o segundo semestre de 2023.
O CEO da TIM, Alberto Griselli, pontuou que a presença da operadora no Estado reforça o compromisso de prestar serviços em todo o território brasileiro. E o serviço vai muito além de navegar em redes sociais, lembra.
"Com a conectividade, será possível ampliar a cobertura 4G aos serviços públicos, além de garantir serviço móvel de qualidade a produtores agrícolas na região, povoados e vilas, chegando a 108 escolas públicas e 46 unidades de saúde".
"Também há relação com a segurança, explica o CEO. "É mais segurança viária, mais conforto a motoristas e ageiros, e beneficia toda uma região. Com um trabalho robusto, resiliente e sustentável, estamos chegando aos quatro cantos do Brasil.
Para a concessionária, há uma série de serviços relacionados, como comunicação entre as equipes, gestão de tráfego, sistemas de chamada de emergência nas estradas e a possibilidade de monitorar a integridade das estruturas, além de uma série de recursos de segurança.
Segundo a operadora, o projeto prevê cobertura de qualidade para usuários. Haverá informações georreferênciadas, em tempo real, facilitando a viagens.
Para empresas e o setor de logística, o aumento na cobertura 4G, associada à tecnologia NB-IoT, faz diferença pela possibilidade de uso de rastreamento e telemetria em veículos, além de habilitar comunicação e controle de frotas, conferindo maior segurança e melhor planejamento, diz concluiu Griselli.
A concessão desses trechos de rodovias deve atingir diretamente 230 mil habitantes dos municípios por onde am as rodovias, que são Cassilândia, Paranaíba, Aparecida do Taboado, Inocência, Selvíria e Três Lagoas.
Além da internet, o Grupo Way deverá ampliar a capacidade rodoviária de 412,5 quilômetros de estradas em Mato Grosso do Sul, incluído os 3,8 quilômetros da ponte. - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS
Já pensou em tornar a sua vida e a dos seus pets mais fácil apenas usando o seu celular? Pois é! Atualmente, com as várias opções de aplicativos ligados ao universo dos bichinhos, isso é sim possível. E o melhor é que alguns deles são gratuitos, sendo muito mais íveis do que equipamentos e órios caros.
"Precisamos nos atentar a uma série de cuidados para que os animais domésticos vivam bem e com dignidade: alimentação saudável, socialização com humanos e com outros animais, higiene adequada, vacinas em dia, entre outros. A tecnologia tem sido aliada nos cuidados e organização com os pets de forma gratuita e com poucos cliques", afirma Laura Ferreira, especialista em comportamento animal da Guiavet.
Existem aplicativos que disponibilizam gratuitamente ferramentas para analisar comportamentos prejudiciais à saúde, informar sobre vacinas, facilitar a busca por atendimento médico veterinário ou hospedagem e até analisar o índice de felicidade e sociabilidade do pet. Veja a seguir 5 deles que são praticamente obrigatórios para quem quer mais facilidade no cuidado com os bichinhos.
Essa ferramenta faz a avaliação de fatores como energia, sociabilidade, mobilidade, descontração, saciedade, interesse na alimentação e felicidade. O diagnóstico online fica pronto em instantes e traz informações importantes sobre a saúde, comportamento e até a personalidade de cada cão ou gato, revelando se o animal está dentro, abaixo ou acima do típico para cada temática. Assim, os tutores podem acompanhar as necessidades, melhorar a rotina e buscar ajuda profissional, se necessário. O serviço está disponível de forma gratuita no app Guiavet.
Disponível para Android e iOS, o app é direcionado a quem deseja hospedar e ear com cachorros — ou contratar esses serviços. Ao realizar o cadastro na plataforma, é possível encontrar profissionais treinados para realizar hospedagens de cães e gatos durante as viagens ou compromissos de seus donos ou ainda eios diários com os animais de estimação.
Esse é muito prático! Válida em todo o território nacional, a primeira carteirinha de vacinação digital do Brasil segue os requisitos do Conselho Federal de Medicina Veterinária. Com ela, os tutores não precisam mais andar com a carteirinha física, basta cadastrar as vacinas do cachorro ou gato no app e solicitar a do veterinário. O aplicativo também é inteligente e envia alertas quando está na hora de aplicar uma nova vacina. Para usar, basta fazer o gratuito na loja de aplicativos ou no site da Guiavet.
Uber para cachorro? Esse aplicativo faz transporte de animais de estimação acompanhados de seus donos. Para quem precisa se locomover com segurança, o app facilita a vida dos tutores, que conseguem buscar um prestador de serviço de maneira fácil e ágil. Também está disponível para Android e iOS.
O Pet Booking é uma plataforma criada para encontrar os serviços para pets mais próximos. Utilizando a localização em tempo real, o app apresenta prestadores de serviços de acordo com a distância. É possível encontrar com poucos cliques serviços como: banho e tosa, consultas veterinárias, adestramento, atendimento 24 horas, dog walkers, pet sitters e atendimento móvel. Para baixar, basta digitar o nome do app na sua loja de aplicativos.
]]>A sensação de proteção pelo anonimato, a desinibição, a ausência de autocensura se relacionam a um entendimento distorcido sobre a internet, a de que ela é um "território sem lei". No entanto, há legislação que regulamenta as ações no ambiente virtual, além de sensibilizar a população quanto ao uso consciente da internet, como duas leis aprovadas na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), que fazem desta sexta-feira, dia 24, e da próxima semana, importantes datas para o enfrentamento de comportamentos que ameaçam a democracia e violam os direitos humanos.
De autoria do deputado Pedro Kemp (PT), a Lei 5.873/2022 cria o Dia Estadual de Combate a Notícias Falsas, celebrado, anualmente, em 24 de março. A escolha da data remete à Lei Federal 13.605/2018, que instituiu o Dia Internacional do Direito à Verdade. A outra normativa, a Lei 5.739/2021, do ex-deputado Marçal Filho, comemora na última semana de março a Semana de Conscientização, Prevenção e Combate ao Crime de Perseguição (Stalking).
Para o deputado Pedro Kemp, a disseminação de fake news representa uma ameaça à democracia. "Fake news é isto: instrumento bem planejado de manipulação das massas. Representam não só um ataque ao direito das pessoas de o às informações verdadeiras, mas comprometem a própria democracia, conquanto deturpam o debate de projetos e propostas e impedem a escolha consciente do que consideram ser melhor para o futuro do país", afirmou.
O parlamentar também mencionou que as notícias falsas impactam negativamente sobre todos os segmentos da sociedade e alertou para a necessidade de se edificar um debate sério sem o uso de mentiras. "As fake news fazem mal à saúde, à educação, ao meio ambiente, enfim, à construção de um projeto de Brasil mais justo e solidário. Às pessoas de bom senso e comprometidas com a democracia cabe a responsabilidade de atuarem no sentido de se restabelecer neste país o debate sério sobre os reais problemas que preocupam a maioria do nosso povo, na perspectiva da busca de soluções a curto, médio e longo prazo", considerou Pedro Kemp.
"As fake news correm os regimes democráticos", afirma professor
O professor nota o artifício das notícias falsas na exploração das emoções das pessoas e promoção de um ambiente de terror. "As primeiras pesquisas acadêmicas já revelaram que a desinformação explora os sentimentos e as emoções das pessoas, seja promovendo pânico moral, teorias da conspiração ou discursos de ódio. Ou seja, são conteúdos que extrapolam o racional, porque mexem com os medos e preconceitos das pessoas", comenta o jornalista. Ele acrescenta que é necessário o aprofundamento dos estudos sobre o tema. "Talvez haja uma dimensão do desejo que ainda foi pouco discutida. E que as pesquisas precisam avançar nesse sentido. Uma dimensão que leva as massas a desejarem, inclusive, regimes autoritários que destroem as democracias", aponta.
A educação é um caminho importante para o enfrentamento das fake news e para edificação do uso racional e consciente da internet, conforme observa Antonioni. "Educação midiática vai nessa direção de oferecer habilidades não só técnicas para lidar com as redes sociais (por onde esses conteúdos mais se disseminam), mas também compreensão ética sobre liberdade, cidadania, direitos humanos. É urgente pensar numa educação midiática como um grande Plano Nacional de Educação, como política pública", disse.
Confira a entrevista com Ádamo Antonioni, clicando aqui.
O combate ao crime da perseguição
Outro perigo nas redes é o stalking, palavra que deriva do verbo inglês "to stalk", que significa "perseguir". Em 2021, foi aprovada na ALEMS a Lei 5.739/2021, que oportuniza a intensificação, na última semana do mês de março, das discussões sobre essa prática. A normativa busca orientar sobre as disposições da Lei Federal 14.132/2021, sancionada em 31 de março daquele ano e que incluiu o artigo 147-A no Código Penal, criminalizando a conduta de perseguição.
Durante a última semana de março, conforme estabelece a lei, podem ser desenvolvidas "ações para a conscientização da população, por meio de procedimentos informativos, educativos, palestras, audiências públicas, seminários, conferências e a produção de material online e/ou impresso explicativos". A lei lista diversos objetivos da campanha, entre os quais estão: orientar a população, por meio de profissionais qualificados, sobre o crime de perseguição previsto na Lei 14.132/2021, conscientizar e informar a população sul-mato-grossense sobre as formas de prevenção e combate ao crime de perseguição e desenvolver a instrução e qualificação dos profissionais de segurança pública para o atendimento das vítimas.
No processo de fortalecimento da legislação sobre as ações no espaço virtual, a ALEMS permanece dando sua contribuição. É o caso do Projeto de Lei 76/2023, apresentado na sessão dessa quinta-feira (23) pelo deputado Pedro Kemp. A proposta "dispõe sobre as ações que visem a promoção da educação, prevenção e combate das notícias falsas (fake news) no âmbito do Estado de Mato Grosso do Sul". Entre as ações previstas, está a capacitação de professores para que seja possível a integração pedagógica com os temas transversais relacionados à cidadania, direitos humanos e novas tecnologias.
Quase 90% dos brasileiros am a internet
As leis referentes às ações na internet são necessárias em um contexto em que as tecnologias estão integradas ao cotidiano das pessoas. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) "o à Internet e à televisão e posse de telefone móvel celular para uso pessoal" (confira aqui) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que, em 2021, 84,7% dos brasileiros avam a rede mundial de computadores. Dois anos antes, essa parcela era de 79,5%. Os jovens (de 20 a 24 anos) são os mais conectados: 94,2% tinham, em 2021, o à internet.
Confira se a notícia é falsa
Um meio simples e eficiente para combater a disseminação de notícias falsas é conferir se a informação é ou não verdadeira. Isso pode ser feito com a ajuda de diversos sites, que atuam na checagem de informações, desvendando as fake news. Alguns desses sites são os seguintes: Boatos.org, Aos Fatos, Lupa e E-farsas.
]]>Em comemoração ao aniversário de um ano do Bioparque Pantanal na próxima terça-feira (28), o empreendimento realiza de 28 a 31 de março, a I Jornada de Pesquisa e Tecnologia no maior complexo de água doce do mundo. Com a temática Sustentáveis, sociais, educacionais e inovação, o evento considera o sucesso de público nacional e internacional e os resultados positivos em todos os pilares que sustentam as ações realizadas e projetos desenvolvidos no primeiro ano de funcionamento.
O evento será ao público inscrito via plataforma da EscolaGov (Fundação Escola de Governo de Mato Grosso do Sul).
De caráter técnico-científico, a jornada pretende promover integração e intercâmbio de conhecimento com pesquisadores e instituições parcerias em torno dos pilares do complexo, sendo eles a pesquisa, conservação, educação ambiental, inclusão, tecnologia e inovação e lazer.
A programação conta com atividades culturais, exposições, inaugurações, lançamento, mesas redondas, minicursos, palestras, painéis e oficinas. Além disso, o evento trará apresentação de trabalhos e os avanços tecnológicos dos projetos de pesquisa desenvolvidos por colaboradores, pesquisadores e instituições científica/tecnológicas, e, diversas áreas do conhecimento.
Durante a realização do evento serão inaugurados novos espaços voltados a pesquisa e desenvolvimento tecnológico dentro do complexo do Bioparque Pantanal, sendo eles o CN (Centro de Conservação de Peixes Neotropicais) e o Circuito Sustentável de Aquaponia. A programação também conta com o lançamento do Alfabeto do Clubinho Pantaneiros, voltado para Educação Ambiental.
O público inscrito ainda participa de uma palestra com o arquiteto Rodrigo Ohtake, filho do arquiteto projetista do empreendimento, no dia 28 de março, pela manhã. Representantes dos maiores e mais renomados aquários do Brasil também estão confirmados.
Visitas durante os dias de evento
Em razão das ações comemorativas, as visitas durante o período de 28 a 31 de março serão exclusivamente por meio de agendamento prévio pelo site oficial do complexo e destinadas a instituições, com exceção do dia 30 (quinta-feira), que o local receberá o público-geral, também por agendamento. A direção ressalta que nesses dias não haverá vagas para cadastro local.
As inscrições para o evento são gratuitas e podem ser feitas através do catálogo de cursos da EscolaGov pelo link http://www.cursos.ms.gov.br/EscolaGov/Home/DetalhesEvento/1876. A carga horária será de 30 horas, com certificado.
]]>Quem é sul-mato-grossense raiz já se deliciou com algumas destas frutas dos biomas do Pantanal e do Cerrado: guavira, bocaiúva, pequi, baru, jatobá, entre outras. São saborosas e muito nutritivas, porém, também são raras, não estão sempre disponíveis em mercados e em feiras. As frutas do Cerrado apresentam duas características que as diferem das frutas domésticas: a sazonalidade e a perecibilidade. Ou seja, essas frutas são altamente produtivas em apenas um período de tempo – um exemplo é a guavira, que frutifica somente de setembro a dezembro. Por serem frutas selvagens, elas estragam com grande velocidade se comparadas aquelas que compramos no mercado, explica Pedro Cruz de Oliveira Junior, doutorando do curso de Biotecnologia e Biodiversidade na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).
Já que não é possível comer essas frutas o ano todo, um grupo de pesquisadores da UFGD desenvolveu uma solução para esse problema: produzir polpa de frutos do Cerrado na forma de pó, para que o suco dessas frutas possa ser consumido a qualquer momento. Além disso, os pesquisadores desenvolveram um método de produção que mantém os nutrientes e compostos bioativos presentes no fruto. A escolha do suco em pó também busca facilitar o manuseio, o transporte e a estocagem do produto. A ideia se mostrou tão boa que rendeu um prêmio no valor de R$ 100 mil para o grupo de estudantes da UFGD.
A equipe premiada foi formada por Pedro Cruz de Oliveira Junior e Márcia Crestani Bin (alunos de doutorado em Biotecnologia e Biodiversidade) e por Loyz Sousa Assis e Ana Carolina Oliveira Medeiros (alunas do curso de graduação em Engenharia de Alimentos). Todos esses estudantes são orientados pela professora Eliana Janet Sanjinez-Aragandoña, que coordena o Grupo de Estudos em Produtos e Processos Agroindustriais do Cerrado (GEPPAC).
Em parceria com outros grupos de pesquisa, da UFGD e de outras instituições, o GEPPAC estuda, entre outras coisas, os compostos extraídos de plantas do cerrado. De acordo com a professora Eliana, algumas das frutas do Cerrado são comprovadamente ricas em flavonoides, taninos, compostos fenólicos e outras substâncias benéficas ao organismo humano. Portanto, além de saborosas, as frutas do Cerrado são também saudáveis e o seu consumo deveria ser incentivado. A ideia da polpa em pó de frutos originados do Cerrado vem sendo desenvolvida pelo grupo há tempos e a maior preocupação é a de que o produto consiga manter as características que a fruta in natura oferece.
PAPO DE CIENTISTA
Ana Carolina e Loyz explicam que o produto desenvolvido na UFGD é constituído de polpa de frutos do Cerrado transformados em pó a partir de um processo de secagem chamado atomização. O equipamento tem o nome de spray dryer ou atomizador e transforma líquidos em pó, por meio de um sistema de alta pressão, no qual gotículas atomizadas entram em contato com o ar quente e em poucos minutos se transformam em pó. Existem outros meios para secagem de frutos, onde frutos inteiros, cascas e sementes são aquecidos em baixa temperatura por longo período de tempo. Nesse processo, mesmo que se use uma relativamente temperatura baixa, algumas características do fruto ficam comprometidas. Quando usamos a técnica de atomização, mesmo sendo em alta temperatura, a secagem ocorre em questão de minutos e isso minimiza a perda de compostos bioativos e nutrientes, detalham Ana Carolina e Loyz. Essa técnica vem sendo testada, aprimorada e padronizada para secagem de frutos do Cerrado no âmbito do GEPPAC/UFGD.
DE PESQUISADORES A EMPRESÁRIOS
O desafio que Pedro, Márcia, Loyz e Ana Carolina aceitaram foi de ir além do estudo científico e técnico, para transformar o tal fruto em pó em um modelo de negócio. Os pesquisadores foram motivados a virar a chave e se aventurar no campo da gestão empresarial graças ao evento Startup Challenge, um desafio de inovação organizado pela Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (FIEMS), com apoio da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado do Mato Grosso do Sul (Fundect).
O desafio foi incrível, pois nós tínhamos domínio da área técnica de produção, mas não entendíamos quase nada dos processos de criação, manutenção e gestão de uma empresa. Todas as palestras e treinamentos que aconteceram no Startup Challenge serviram para amadurecer nossa ideia de negócio. Vale a pena citar que o trabalho apenas começou graças à Startup Fiems, que funciona como uma incubadora de empresas e oferece todo e de treinamento, instrução e gerenciamento ao longo de todo o nosso negócio, relata Pedro.
O Startup Challenge iniciou em julho de 2022, com 30 equipes selecionadas a partir da ideia inovadora apresentada no ato da inscrição. Após algumas palestras sobre gerenciamento estratégico e discurso de vendas, os participantes apresentaram seus projetos a uma banca, que selecionou 20 equipes. Nos dias 2 e 3 de julho ocorreram novos treinamentos e em seguida os competidores aram a criar o modelo do negócio. Trabalhamos até as 22 horas, correndo sem parar, para conseguir elaborar todo o projeto, relembra Pedro. Das 20 propostas de negócio, a banca avaliadora escolheu 10 projetos para receberem o prêmio de R$ 100 mil. A equipe de estudantes da UFGD conquistou o 9º lugar.
Foi uma surpresa imensa, pois apesar de termos uma ideia bem sólida e estarmos confiantes, outras equipes apresentaram ideias incríveis, que oferecem melhoria na qualidade de vida das pessoas e auxiliam o meio ambiente. Quando chamaram o nome da nossa equipe, vibramos muito. Ficamos extremamente felizes e incrédulos, choramos e nos emocionamos. Quem trabalha com pesquisa sabe que é um trabalho árduo, com incontáveis horas e sem nenhuma garantia de resultado ou qualquer reconhecimento. Depois de tanto esforço, ser reconhecido dessa forma é uma sensação de realização incrível. Um sentimento de que toda a luta valeu a pena, comemora o doutorando da UFGD
]]>Brasília é a primeira cidade do Brasil com a conexão 5G habilitada, a partir de quarta-feira, 06/07. Com a novidade, celulares e outros dispositivos terão ainda mais velocidade e qualidade de conexão móvel, mas antenas parabólicas deixarão de funcionar, pois o 5G utiliza a mesma frequência de sinal.
Segundo a Anatel, os donos das antenas parabólicas terão que trocar o seu aparelho analógico por um digital para continuar assistindo à TV aberta com canais como Globo, SBT, Record, Bandeirantes e muitos outros.
Segundo Ugo Dias, professor do Departamento de Engenharia Elétrica da UnB, os únicos afetados serão os usuários que têm parabólicas analógicas da TV aberta, pois as operadoras de TV por já adotam o sinal digital.
Falando de equipamentos, a popular parabólica com grade de arame que opera na banda C de 3,5 GHz não funcionará com receptores da TV digital, que operarão na banda Ku com um modelo diferente de antena, que pode ser tanto interna quanto externa.
Entretanto, pode não ser necessário adquirir um novo conversor e uma antena, pois a Entidade a da Faixa fornecerá kits gratuitos. Para receber um, você deve ser inscrito no Cadastro Único (CadÚnico) e ter uma antena parabólica tradicional instalada e conectada na sua TV. O kit pode ser solicitado pelo site (https://sigaantenado.com.br/nova-parabolica/#como-trocar).
Algumas fabricantes já informam que as novas antenas habilitadas para a banda Ku terão o mesmo padrão das antenas de TVs por , formadas por chapas de aço para auxiliar na recepção com maior qualidade. Além disso, vale lembrar que o receptor também deverá ser trocado caso o seu ainda seja analógico.
Vale dizer que a conexão 4G continuará sendo fornecida pelas teles. As próximas cidades a receber a nova rede serão Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Porto Alegre (RS) e João Pessoa (PB). Lembrando que somente Brasília conta com a nova tecnologia 5G, até o momento.
O sinal de 5G puro (sem interferência de outras frequências) estreia no Brasil nesta quarta-feira (5). A primeira cidade a oferecer o sinal será Brasília, cujo funcionamento foi aprovado na última segunda-feira (4) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Próxima geração da internet móvel, a tecnologia 5G pura oferece velocidade média de 1 Gigabit (Gbps), dez vezes superior ao sinal 4G, com a possibilidade de chegar a até 20 Gbps. O sinal tem menor latência (atraso) na transmissão dos dados. Um arquivo de 5G pode ser baixado em cerca de 40 segundos nesse sistema.
A tecnologia 5G permitirá a estreia da internet das coisas, que permite a conexão direta entre objetos pela rede mundial de computadores. Essa tecnologia tem potencial para aumentar a produção industrial, por meio da comunicação direta entre máquinas, e possibilitar novidades como cirurgias a distância e transporte em carros sem condutores.
TIM, Claro e Vivo serão as primeiras operadoras a oferecer o sinal 5G puro em Brasília. Em princípio, serão instaladas 100 antenas que atenderão entre 40% e 50% da população do Distrito Federal. Nos próximos dois meses, mais 64 antenas arão a funcionar, elevando o alcance da tecnologia para 65% da população.
Segundo o conselheiro e vice-presidente da Anatel, Moisés Moreira, as próximas cidades a receber o sinal 5G puro serão Belo Horizonte, Porto Alegre e São Paulo, mas as datas ainda não estão previstas. No início de junho, a agência reguladora definiu que, até 29 de setembro, todas as capitais deverão contar com a tecnologia.
Para ter o à tecnologia 5G, o cliente deve ter um chip e um aparelho que aceite a conexão. O cliente precisa verificar se a operadora oferece o serviço e estar na área de cobertura. O site da Anatel informa a lista de celulares homologados para o sinal 5G puro.
O consumidor precisa ficar atento porque existem celulares fora da lista que mostram o ícone 5G. Nesses casos, porém, o aparelho não opera o sinal 5G puro, mas o 5G no modo Dynamic Spectrum Sharing (DSS) ou non-standalone (NSA), chamado de 5G impuro por operar na mesma frequência do 4G, na faixa de 2,3 gigahertz (GHz). Dependendo da interferência, o sinal 5G impuro chega a apresentar velocidades inferiores ao 4G.
O 5G puro ocupará na faixa de 3,5 GHz, faixa parcialmente ocupada por antenas parabólicas antigas que operam com sinal analógico na Banda C. As pessoas com esse sinal precisarão comprar uma antena nova e um receptor compatível com a Banda Ku, para onde está sendo transferido o sinal das antenas parabólicas. Famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) com parabólicas antigas receberão conversores novos, que dispensarão a necessidade de comprar outras antenas.
Segundo a Anatel, Brasília foi escolhida para estrear a tecnologia 5G por ter um número baixo de parabólicas. Conforme os dados mais recentes da agência reguladora, existem cerca de 3,3 mil parabólicas em funcionamento no Distrito Federal.
Originalmente, o edital do leilão do 5G, realizado em novembro do ano ado, previa que todas as capitais deveriam ser atendidas pela telefonia 5G até 31 de julho. No entanto, problemas com a escassez de chips e com atrasos na produção e importação de equipamentos eletrônicos relacionados à pandemia de covid-19 fez o cronograma atrasar dois meses.
Matéria alterada às 15h28 para atualização de informação no quarto parágrafo. Inicialmente, apenas a TIM havia anunciado oficialmente que ofereceria o sinal 5G. Em seguida, Claro e Vivo também informaram a liberação do sinal.
]]>Reuters) - O Instagram começará a exigir que os usuários confirmem suas datas de nascimento como parte de um esforço para criar novos recursos de segurança para jovens, disse o aplicativo de mídia social do Facebook.
O Instagram explorou uma versão de seu aplicativo para crianças menores de 13 anos, o que fez parlamentares pedirem que o Facebook desistisse dos planos, dizendo que a empresa de mídia social "tem um histórico claro de falhas em proteger as crianças em suas plataformas".
O Instagram disse que usará as informações para "garantir que fornecemos experiências certas para a faixa etária certa".
No mês ado, a empresa disse que padronizará os usuários com menos de 16 anos para uma conta privada quando ingressassem na plataforma.
O aplicativo disse que pedirá aos usuários seus aniversários quando eles abrirem o Instagram e, em seguida, mostrará várias notificações se o usuário não inserir a data de aniversário. Em algum momento, os usuários serão obrigados a enviar sua data de nascimento para continuar usando o aplicativo, disse a empresa.
As mudanças afetarão apenas os usuários do Instagram que não compartilharam antes sua data de nascimento no aplicativo. O Instagram afirmou que está ciente de que alguns usuários podem inserir uma data de nascimento falsa e disse que está desenvolvendo uma nova tecnologia para resolver esses problemas.
]]>Usuários do WhatsApp já devem ter percebido uma novidade no aplicativo nesta semana. As conversas ganharam um novo atalho, com o botão $ ao lado dos botões para câmera e anexar, logo na caixa de digitação. A novidade busca facilitar o envio de dinheiro direto pelo aplicativo.
Antes da atualização, o usuário precisava ir até o bate-papo e abrir o menu para encontrar a opção de pagamentos. Agora, o botão fica logo ao lado da caixa de escrita. A novidade chegou depois de uma atualização que ocorreu para um pequeno grupo de usuários do aplicativo.
Para fazer pagamento pelo aplicativo, o usuário deve clicar no botão ... e em seguida em Configurações. Selecione a opção pagamentos e, em seguida, Facebook Pay para ar os termos e condições e criar uma senha PIN, que será utilizada nas transferências.
Faça o cadastro com seu nome, F (Cadastro de Pessoa Física), endereço residencial e dados do cartão de débito. É preciso realizar a verificação do cartão, com um código que será recebido pelo aplicativo do banco.
Para ter o ao recurso, o usuário precisa ter pelo menos 18 anos de idade e um cartão pré-pago, um cartão de débito ou um cartão múltiplo com a função débito emitido por um dos bancos ou parceiros. Não é possível usar o serviço de pagamentos no WhatsApp Web nem no WhatsApp para computador.
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Estudo feito em parceria por pesquisadores da Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUR), Fundação Getulio Vargas (FGV) e Instituto Laura Fressatto provou que atendimentos feitos com uso de inteligência artificial, por meio do robô Laura Care, ajudaram a desafogar o sistema de saúde durante a pandemia de covid-19.
O médico Murilo Guedes, pesquisador pós-doutorando do?Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da PUR, disse à Agência Brasil que foi desenvolvido um algorítimo de inteligência artificial (IA) que tem a capacidade de fazer a triagem de pacientes com covid-19. O paciente entra em contato com a plataforma do robô Laura e digita algumas informações que o robô identifica e interpreta. O paciente tanto pode receber informações, como prevenção, vacinas e orientações sobre covid-19, mas também pode descrever os sintomas [que está sentindo] para o algorítimo.
A partir da descrição dos sintomas, o algorítimo detecta a gravidade da doença no paciente, disponibilizando as informações para um profissional de saúde. A ferramenta funciona como um pronto atendimento digital, fazendo triagens e encaminhamentos para o atendimento e acompanhamento de pacientes.
Se o paciente é classificado como leve, ele continua em interação com o robô, fazendo atualizações a cada três dias para que sejam tomadas as medidas apropriadas. Se o paciente piora, o robô redireciona o paciente para um teleatendimento com enfermeiro ou médico, para consulta por mensagem ou vídeo.
Segundo Murilo Guedes, a ferramenta permite o atendimento por níveis de cuidado, otimizando o uso inteligente dos recursos e o atendimento imediato do usuário.
O trabalho analisou atendimentos feitos por essa plataforma a 24,1 mil pessoas, entre julho e outubro de 2020, em três municípios: Curitiba (PR), São Bernardo do Campo (SP) e Catanduva (SP). Desse total, 44,8% dos pacientes foram classificados com sintomas leves de covid-19, 33,6% dos casos foram considerados moderados e apenas 14,2% foram diagnosticados como casos graves da doença.
Segundo os pesquisadores, o atendimento feito com inteligência artificial, ao mesmo tempo que se apresenta como solução para a triagem de pacientes e acompanhamento da evolução dos sintomas da covid-19, faz com que o o ao sistema de saúde ocorra de maneira coordenada, contribuindo para não sobrecarregar os hospitais e unidades de pronto atendimento.
Os resultados preliminares de viabilidade dessa tecnologia constam do estudo Covid-19 in Brazil - Preliminary Analysis of Response ed by Artificial Intelligence in Municipalities, publicado no jornal Frontiers in Digital Health, considerado referência internacional para trabalhos que abordam as intersecções entre saúde e tecnologia.
No momento, os pesquisadores estão executando novos estudos com o robô Laura Care para avaliar a segurança e eficácia desse algorítimo para implementação em mais ampla escala, em nível nacional. O que a gente ainda precisa fazer, daqui para a frente, é mostrar que a ferramenta tem eficácia na avaliação dela e que ela é segura. Essa fase nova tem prazo de conclusão prevista em torno de três a seis meses.
Murilo Guedes afirmou que a tecnologia está sendo aplicada em outros contextos, sejam públicos, como sistemas de saúde municipais, ou privados, como seguradoras de saúde. Ou outras instituições que possam se beneficiar da triagem, usando inteligência artificial para pacientes que procuram pronto atendimento. Isso se aplica não só para a covid-19, mas para outras doenças.
De acordo com o pesquisador, o objetivo é que a tecnologia seja aplicada em todos os contextos na medicina de urgência e emergência, para triagem de pacientes para pronto atendimento. O grande objetivo aqui é otimização de recursos em saúde para desafogar as instituições de saúde, disse o pesquisador da universidade.
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