Termômetros am dos 40 ºC com chegada de 2º onda de calor do ano

Uma nova onda de calor atinge o Brasil a partir de domingo (2) e eleva as temperaturas em até 5º C acima da média. De acordo com a Climatempo, o fenômeno é caracterizado por uma massa de ar quente persistente e será o segundo episódio em 2025.

Durante a onda de calor, as temperaturas, que já são elevadas nesta época do ano, ficarão ainda mais altas até o dia 7 de fevereiro.

Nos locais mais impactados pelo fenômeno, os termômetros devem registrar até 5°C acima do normal por pelo menos cinco dias, caracterizando uma onda de calor clássica.

As áreas mais afetadas pela massa de ar quente são o oeste e sul de Mato Grosso do Sul, oeste e sudoeste do Paraná, oeste de Santa Catarina, além das regiões norte, central, oeste e Campanha do Rio Grande do Sul.

Outras áreas também serão atingidas pelo calor, mas de maneira moderada e sem atender a todos os critérios para serem consideradas parte da onda de calor.

Nesses locais, as temperaturas podem subir entre 3°C e 5°C acima da média, variando ao longo do período.

Esse padrão será observado no extremo sudoeste de Mato Grosso, noroeste, central e sudeste de Mato Grosso do Sul, noroeste, central e sudeste do Paraná, além da faixa central e leste de Santa Catarina, Porto Alegre, região serrana do Rio Grande do Sul, Região Metropolitana de Porto Alegre, Vales e Sul do estado.

Embora a massa de ar quente tenda a inibir a formação de nuvens e chuvas, o período ainda é de verão e há bastante umidade disponível na atmosfera.

Por isso, pancadas isoladas de chuva não estão descartadas, principalmente no período da tarde e noite. No entanto, o principal destaque dos próximos dias será, de fato, o calor intenso.

A Climatempo destaca que o fenômeno La Niña tem dificultado a expansão do calor pelo território brasileiro.

Isso ocorre porque La Niña favorece a formação de canais de umidade, que atenuam o calor e limitam sua propagação para outras regiões do país.

Mesmo assim, a nova onda de calor conseguirá se estabelecer, especialmente na faixa centro-sul do Brasil, assim como a primeira de 2025.