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Imagem ilustrativa/Internet
Nos últimos meses, os chamados bebês reborn vêm ganhando destaque nas redes sociais, na mídia e até em espaços públicos. Com aparência incrivelmente realista, esses bonecos artesanais vêm despertando sentimentos profundos, dividindo opiniões e chamando atenção de psicólogos, artistas e até autoridades.
Os bebês reborn são confeccionados à mão por artistas especializados que transformam bonecos comuns em peças hiper-realistas. Cada detalhe é pensado para se assemelhar a um bebê verdadeiro — desde a textura da pele, veias, peso corporal e até o cheirinho característico de recém-nascido.
Arte ou terapia?
Para muitos, o reborn é uma forma de expressão artística e colecionismo. Mas há também quem o utilize com finalidades terapêuticas. Em clínicas, os bonecos são usados no tratamento de depressão, ansiedade, luto e até no Alzheimer. A sensação de cuidado, o estímulo emocional e o vínculo simbólico com o boneco ajudam em processos de cura e enfrentamento.
Apegos reais a bebês irreais
Por outro lado, a presença de adultos com seus bebês reborn em locais públicos como supermercados, ônibus e praças, tem causado surpresa — e em alguns casos, até julgamentos. Em algumas situações recentes, vídeos de pessoas "eando" com seus reborns viralizaram, gerando debates sobre saúde mental, solidão, empatia e até preconceito.
Especialistas alertam: "o reborn em si não é um problema. Mas, como em qualquer prática, é preciso observar os limites emocionais. Se a pessoa está em sofrimento ou usando o boneco como substituto de relações humanas, pode ser hora de buscar apoio psicológico", explica a psicóloga Marília Tavares.
Setor em crescimento
O mercado de reborns movimenta cifras consideráveis. Um boneco pode custar entre R$ 500 e R$ 5 mil, dependendo do grau de realismo. Há artistas brasileiros ganhando fama internacional, além de lojas especializadas, exposições e até feiras dedicadas exclusivamente ao tema.
Reflexo de um tempo?
Para alguns estudiosos da cultura contemporânea, o crescimento do fenômeno está diretamente ligado a uma sociedade cada vez mais solitária, ansiosa e carente de afeto. O reborn, nesse contexto, surge como uma tentativa simbólica de resgatar vínculos afetivos, controlar traumas e buscar algum conforto em meio ao caos do mundo moderno.
Independentemente da interpretação, o fato é que os bebês reborn já ocupam lugar de destaque na sociedade atual — seja como arte, como terapia ou como sinal de algo mais profundo que merece atenção.