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Reprodução
Na manhã desta quarta-feira (21), durante a programação do 25° Congresso de Ciências da Comunicação, estudantes, professores e egressos do curso de Jornalismo da UFMS, bem como amigos da jornalista Vanessa Ricarte, reuniram-se para prestar uma homenagem a ela. A ação foi organizada organização do Intercom Centro-Oeste, com a participação das universitárias do coletivo de mulheres dos cursos de Comunicação, denominado Coletivo Margarida Marques.
Cerca de 20 pessoas estiveram presentes. Além de compartilharem histórias em memória da jornalista, o grupo também conversou sobre a luta contra a violência de gênero latente em Mato Grosso do Sul.
Aline Oliveira, amiga de Vanessa e membra do Sindicato dos Jornalistas, esteve no local e rememorou histórias e vivências compartilhadas com a amiga. Segundo a jornalista, Vanessa tinha uma personalidade forte, era doce, atenciosa e artista. Tudo o que fazia, fazia com intensidade.
"Ela se entregava. Era poetisa, tocava teclado. Era uma excelente designer, aprendeu tudo sozinha. Sempre nos ajudava. Nos conhecemos em 2013, ela era minha chefe. Eu conhecia todo mundo ali, mas ela não. Na época, era professora de Língua Portuguesa e trabalhava no Sindicato. Desde então, seguimos nessa amizade", contou.
Em seguida, Aline enfatizou a necessidade da união entre as mulheres na luta contra a violência de gênero. "Precisamos nos unir para que não nos tornemos estatísticas, temos que fazer o que nossas mães não conseguiram fazer por nós. E é por isso que quero dizer que o Sindicato dos Jornalistas criou a Comissão "Jornalista Vanessa Ricarte". Esta comissão pretende realizar uma pesquisa sobre o perfil do jornalista sul-mato-grossense", frisou.
O Coletivo Margarida Marques surgiu em 2020, quando o caso de Carla Magalhães, vítima de feminicídio em Campo Grande, era repercutido em todos os veículos de comunicação de Mato Grosso do Sul. Indignadas com a maneira com que o caso era tratado midiaticamente por alguns jornais, o grupo se formou como um espaço seguro para meninas e mulheres falarem sobre violências sofridas, além de levarem a imprensa a refletir sobre a construção de notícias nos casos de mulheres vítimas de feminicídio.
"Que possamos lutar e, principalmente, ter esperança de um futuro onde casos como esse não façam mais parte da nossa rotina. Que os agressores sejam julgados e os casos tratados como o que são: violência e ódio de gênero. Por fim, que elas [vítimas] não sejam lembradas apenas por como morreram, mas pelas grandes mulheres que foram. Lutaremos e permaneceremos por Carla, por Vanessa e por todas nós".
Como parte da homenagem, os estudantes plantaram uma árvore e colocaram uma placa junto à do jornalista Michel Loran, que morreu aos 25 anos em decorrência de um aneurisma.
Fonte: Midiamax