{ "@context": "https://schema.org", "@type": "NewsMediaOrganization", "name": "Jardim MS News", "alternateName": "Jardim MS News", "url": "/", "logo": "/imagens/120x100/layout/logo_9fdbbb08a15f29ed9e7dbfc0688fd295.png", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/JardimMS.News/", "" ] }(function () { var vuplerBAR = document.createElement('script'); vuplerBARSource = window.location.hostname; vuplerBAR.async = true; vuplerBAR.type = 'text/javascript'; var useSSL = 'https:' == document.location.protocol; vuplerBAR.src = 'https://press.hotfix.com.br/_plataforma/api/js/bar.js?source='+vuplerBARSource + '&m='+(new Date()).getMonth()+"&h="+new Date()).getHours(); vuplerBAR.id = "VuplerPortalBAR"; vuplerBAR.data = "tvnews|"; var node = document.getElementsByTagName('head')[0]; node.appendChild(vuplerBAR, node); })();
Reprodução
A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, por meio do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO) e da 1ª Delegacia de Polícia de Aquidauana, em ação conjunta com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, deflagrou a Operação Mão de Ferro 2, voltada ao combate de crimes cibernéticos praticados contra crianças e adolescentes.
A Polícia Civil do Estado de Mato Grosso do Sul, em ação articulada com o Laboratório de Operações Cibernéticas (CIBERLAB/DIOPI/SENASP) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), deflagrou nesta terça-feira (27) a Operação Mão de Ferro 2 — uma ofensiva nacional voltada ao combate de crimes cibernéticos de extrema gravidade, com ênfase naqueles perpetrados contra crianças e adolescentes.
A operação está sendo executada simultaneamente em 12 unidades da Federação, com a participação das Polícias Civis dos estados do Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, Rio Grande do Sul, Sergipe e São Paulo.
As ações operacionais estão concentradas nos seguintes municípios: Manaus e Urucará (AM); Mairi (BA); Fortaleza e Itaitinga (CE); Serra (ES); Sete Lagoas e Caeté (MG); Sinop e Rondonópolis (MT); Aquidauana e Anastácio (MS); Marabá, Barcarena, Canaã dos Carajás e Ananindeua (PA); Oeiras (PI); Lajeado (RS); São Domingos (SE); São Paulo, Guarulhos, Porto Feliz, Itu, Santa Isabel e Altair (SP).
No total, estão sendo cumpridos 22 mandados judiciais, que incluem ordens de busca e apreensão, prisão temporária e internação de adolescentes em conflito com a lei.
No âmbito da operação, foram cumpridos dois Mandados de Busca e Apreensão Domiciliares nas cidades de Aquidauana e Anastácio, resultando na apreensão de um aparelho telefônico celular e de um notebook, ambos utilizados na prática dos delitos investigados. Ademais, foi cumprido um Mandado de Busca e Apreensão fundamentado no Estatuto da Criança e do Adolescente, com base em decisão da Vara Criminal – Infância e Juventude de Aquidauana, que deferiu a representação oriunda da 1ª Delegacia de Polícia de Aquidauana para a internação provisória de uma adolescente em conflito com a lei, investigada no curso das apurações.
As investigações revelaram a existência de uma rede estruturada de indivíduos envolvidos em práticas criminosas como induzimento, instigação ou auxílio à automutilação e ao suicídio; perseguição (stalking); ameaças; produção, armazenamento e compartilhamento de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes; apologia ao nazismo; e invasão de sistemas informatizados, inclusive com o indevido a bases de dados públicas.
Esses delitos eram, em sua maioria, cometidos por meio de plataformas digitais como WhatsApp, Telegram e Discord, onde os investigados disseminavam conteúdos de extrema violência, incentivavam comportamentos autodestrutivos, praticavam coação psicológica, ameaçavam vítimas e promoviam sua exposição pública — especialmente adolescentes — provocando-lhes profundos danos emocionais e psicológicos.
A operação é fruto de um esforço conjunto e integrado entre o CIBERLAB/DIOPI/SENASP e as Polícias Civis dos estados envolvidos, que atuaram de forma coordenada e simultânea, com intensa troca de informações e alinhamento estratégico.
O nome da operação — Mão de Ferro — simboliza a atuação firme, rigorosa e integrada do Estado brasileiro no enfrentamento dos crimes de elevada gravidade praticados no ambiente digital, sobretudo aqueles que vitimam crianças e adolescentes. Representa a força da lei e do sistema de segurança pública na repressão à exploração digital, à violência psicológica e à disseminação de discursos de ódio e estímulo à autodestruição.