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Reprodução
Com previsão de produzir até 2,9 milhões de toneladas por ano, a nova fábrica de celulose que a Bracell pretende construir em Bataguassu a partir do próximo ano deve colocar em torno de 800 carretas a mais por dia nas rodovias da região leste de Mato Grosso do Sul.
A estimativa sobre o aumento no fluxo de veículos foi divulgado por representantes da Bracell durante audiência pública nesta quinta-feira (29) em um ginásio de esportes de Bataguassu.
Conforme a previsão da empresa, diariamente circularão nas rodovias em torno de 500 carretas para abastecer a indústria, que estima consumo anual de 12 milhões de metros cúbicos de madeira. Outras 300 serão responsáveis pelo escoamento da celulose.
E, como a fábrica será instalada entre a área urbana e o Rio Paraná, a previsão é de que todo este fluxo atravesse a cidade, já que o produto final deve ser todo escoado por estradas de Mato Grosso do Sul rumo à ferrovia em Aparecida do Taboado, uma distância da ordem de 270 quilômetros ando por cidades como Brasilândia, Três Lagoas e Selvíria.
A preocupação de moradores de Bataguassu é de que este aumento piore ainda mais o tráfego na BR-267 e na MS-395, que cortam a área urbana e que serão as rotas de chegada e saída destas 800 carretas diariamente.
Para os representantes da Bracell, porém, este risco tende a ser afastado porque existe a previsão de construção de um contorno rodoviári de 12,6 quilômetros interligando as duas rodovias e retirando o tráfego da região central da cidade. Além disso, outros 13,5 quilômetros devem ser duplicados entre a área urbana e o distrito de Porto XV de Novembro, contemplando a futura fábrica.
Estas obras estão previstas no projeto de concessão da chamada Rota da Celulose, que foi levada a leilão no último dia 8 de maio e ficará sob responsabilidade do consórcio K&G Rota da Celulose.
O consórcio desbancou gigantes do setor e venceu a disputa para istrar pelos próximos 30 anos os 870 quilômetros de trechos de duas rodovias federais e três estaduais em Mato Grosso do Sul. O consórcio é formado pela construtora K-Infra e Galápagos Investimentos.
A FÁBRICA
A previsão é de que a licença para instalação seja concedida pelo Governo do Estado até o fim do ano e as obras para construção da fábrica, com custo estimado de R$ 16 bilhões, se estendam por três anos. Ou seja, ela deve entrar em operação no final de 2028 ou começo de 2029.
E, a não ser que ocorra antecipação do cronograma, as melhorias no tráfego da região ainda não estarão concluídas, já que o edital concede prazo de até oito anos para construção do contorno e da duplicação.
Conforme os estudos da Bracell, a indústria será instalada a nove quilômetros da cidade, às margens da BR-267, próximo ao distro de Nova Porto XV. No pico das obras serão empregadas até 12 mil pessoas e depois da conclusão, a fábrica deve gerar em torno de duas mil vagas.
VALE DA CELULOSE
Se a fábrica em Bataguassu realmente sair do papel, será quinta do setor em Mato Grosso do Sul, que já tem quase dois milhões de hectares ocupados por plantações de eucaliptos. A primeira, da Suzano, entrou em operação em 2009, em Três Lagoas. Posteriormente ela teve sua capacidade de produção duplicada.
Em 2012 foi ativada a Eldorado Celulose, na mesma cidade. Existe a promessa de duplicar sua capacidade, o que pode acontecer agora, com o fim da disputa pelo seu controle acionário entre a J&F e a Paper Excellence
A terceira fábrica entrou em operação em meados do ano ado, em Ribas do Rio Pardo, onde a Suzano investiu R$ 22 bilhões e instalou a maior fábrica em linha única do mundo, com capacidade para 2,55 milhões de toneladas por ano.
A quarta unidade está sendo edificada em Inocência. O investimento é da ordem de 4,6 bilhões de dólares e a previsão é produzir 3,5 milhões de toneladas, tornando-se assim a maior do mundo em circuito único.
Praticamente toda a produção é destinada à exportação, pelo porto de Santos. E é exatamente por isso que os representantes da Bracell cobram melhoria nas rodovia que ligam Bataguassu à ferrovia que a em Aparecida do Taboado.
Fonte: Correio do Estado