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Reprodução
A Justiça decretou a prisão preventiva de Marcos Antonio de Souza Vieira, de 58 anos, que tentou matar a ex-companheira, uma assistente educacional de 45 anos, no bairro Aero Rancho, em Campo Grande. A mulher foi ferida a tiros na quinta-feira (29), no pátio de um posto de combustível.
O suspeito foi preso em flagrante logo depois da tentativa de feminicídio, na Avenida Bandeirantes, região do Guanandi. Ele foi encaminhado para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), onde confessou o crime, dizendo que não aceitava o fim do relacionamento de três anos, sendo 1 ano e 3 meses de casamento.
No dia seguinte, na sexta-feira (30), o homem ou por audiência de custódia, onde a Justiça decretou sua prisão preventiva. A informação foi confirmada pela delegada Analu Ferraz, que atendeu o caso.
Em contato com o Jornal Midiamax, o familiar da vítima da tentativa de feminicídio disse que a mulher está com drenos nas regiões atingidas pelos disparos de arma de fogo, mas permanece estável na Santa Casa de Campo Grande.
Ao Jornal Midiamax, um familiar da vítima relatou que o relacionamento do casal teria durado pouco mais de três anos, marcado por diversos tipos de violência. "Ela tinha ado por inúmeras situações de constrangimento, ameaça e pressão psicológica", disse.
Até o contato com os familiares mais próximos, filhos e netos, era controlado pelo homem. "Eles tiveram um relacionamento bem conturbado, ela vivia um relacionamento totalmente abusivo, ela não podia ir ao mercado, era só onde ele deixava e sempre junto. Ele não gostava da gente, quando tentávamos nos aproximar dela, ele começava a criar problemas e brigas", disse o parente.
O suspeito acumula mais de oito agens por violência doméstica, conforme revelou um familiar ao Jornal Midiamax.
O familiar da mulher negou a versão apresentada pelo homem, que, ao ser preso pela PM (Polícia Militar), disse que a vítima "estava sacaneando com ele". Ao Jornal Midiamax, o familiar frisou que o homem estava criando falsas esperanças para reatar o casamento.
"Ela não fez nada, só trabalhou. Ele fala que ela sacaneou com ele porque ele criou falsas esperanças de voltar e se iludiu. Ela sempre negou as voltas por conta das últimas semanas de casamento. Ela relata que foi muito humilhada", disse.
Agora, os familiares da vítima buscam por justiça e punição para o agressor. "A gente nunca espera, eles estavam separados há três meses, achamos que estava tudo resolvido. Nesse momento, buscamos por justiça. Ela é mulher, educadora, já foi vigilante, gerente de salão de beleza. Mas ela se encontrou mesmo na profissão de educadora, estava trabalhando com crianças especiais", disse o familiar, pedindo por justiça.
A arma utilizada pelo homem foi comprada em Bela Vista, cidade a 313 quilômetros de Campo Grande. O vendedor foi uma pessoa conhecida por "Julião".
Na casa do suspeito, os policiais encontraram mais 78 munições.
Antes do crime, um vídeo mostra o momento em que o homem sequestra a ex-mulher no Jardim Centenário. Em outro vídeo, já no posto de gasolina no bairro Aero Rancho, a vítima e o suspeito chegam ao estacionamento do local e descem do veículo. Em seguida, a mulher foi ao banheiro e o suspeito foi atrás, permanecendo na janela com um aparelho celular e gritando com a mulher.
Minutos depois, ela saiu do banheiro e foi até o carro, momento em que o homem começou a efetuar os disparos com uma pistola Imbel 280. Dois tiros atingiram a vítima nas costas.
Segundo a delegada Analu Ferraz, da Deam, a mulher correu, caiu ao chão, mas o suspeito continuou a fazer os disparos. Ela foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e encaminhada para atendimento médico. O autor foi abordado depois na Avenida Bandeirantes, região do Guanandi, e preso em flagrante.
Em Campo Grande, a Casa da Mulher Brasileira está localizada na Rua Brasília, s/n, no Jardim Imá, 24 horas por dia, inclusive aos finais de semana.
Além da DEAM, funcionam na Casa da Mulher Brasileira a Defensoria Pública; o Ministério Público; a Vara Judicial de Medidas Protetivas; atendimento social e psicológico; alojamento; espaço de cuidado das crianças – brinquedoteca; Patrulha Maria da Penha; e Guarda Municipal. É possível ligar para 153.
?? Existem ainda dois números para contato: 180, que garante o anonimato de quem liga, e o 190. Importante lembrar que a Central de Atendimento à Mulher – 180 é um canal de atendimento telefônico, com foco no acolhimento, na orientação e no encaminhamento para os diversos serviços da rede de enfrentamento à violência contra as mulheres em todo o Brasil, mas não serve para emergências.
As ligações para o número 180 podem ser feitas por telefone móvel ou fixo, particular ou público. O serviço funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, inclusive durante os finais de semana e feriados, já que a violência contra a mulher é um problema sério no Brasil.
Já no Promuse, o número de telefone para ligações e mensagens via WhatsApp é o (67) 99180-0542.
???? Confira a localização das DAMs, no interior, clicando aqui. Elas estão localizadas nos municípios de Aquidauana, Bataguassu, Corumbá, Coxim, Dourados, Fátima do Sul, Jardim, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas.
?? Quando a Polícia Civil atua com deszelo, má vontade ou comete erros, é possível denunciar diretamente na Corregedoria da Polícia Civil de MS pelo telefone: (67) 3314-1896 ou no GACEP (Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial), do MPMS, pelos telefones (67) 3316-2836, (67) 3316-2837 e (67) 9321-3931.
Fonte: Midiamax